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Classe média do campo cresce e engorda o bolso

21 de setembro de 2015
em Notícias
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Classe média do campo cresce e engorda o bolso

Viver no campo deixou de ser um sofrimento para milhões de brasileiros. O trabalho exaustivo nas lavouras, o baixo nível de remuneração e o atraso tecnológico são coisas do passado no agronegócio. Deram lugar, segundo especialistas, a um setor dinâmico, com altos índices de produtividade e mão de obra especializada. O Correio constatou isso em  dois municípios goianos onde essa pujança se destaca: Porteirão e Chapadão do Céu.

Se, nas metrópoles, os trabalhadores sofrem com altos níveis de desemprego, no campo, a pujança da lavoura garante poder de compra. A estabilidade econômica dos últimos anos deu aos agricultores acesso a linhas de crédito para compra de máquinas modernas e de insumos, usados para a correção de solo e para a proteção das culturas. Com isso, passaram a produzir mais no mesmo espaço.

Esse processo levou ao enriquecimento de produtores rurais. Mas também à distribuição de renda nos municípios do campo, com a formação de uma classe média rural. O acesso à tecnologia exigiu a contratação de mão de obra capacitada, com melhores salários. Dados da consultoria Geofusion mostram que, nas cidades agrícolas, o número de domicílios do estrato sócioeconômico intermediário cresceu 39% entre 2010 e 2014. No Brasil, a expansão foi de 27% e, nas metrópoles com mais de 1 milhão de habitantes, a alta foi de 22%. A empresa classificou como residências desse segmento aquelas nas quais o orçamento familiar varia de R$ 1,9 mil a R$ 11 mil.

Perfil
A diretora de Inteligência de Mercado da Geofusion, Susana Figoli, explica que se enquadram no padrão de cidades agrícolas aquelas em que 40% do Produto Interno Bruto (PIB) têm origem no agronegócio. Pelas contas dela, dos 5.570 municípios brasileiros, 767 têm esse perfil. Suzana destaca a alta relação entre a pujança do setor rural e a elevação da renda de quem mora nessas cidades. Em média, uma família que reside no campo tem um orçamento de R$ 4.032,23, valor 16% maior do que o apurado em 2010, já descontada a inflação do período. No Brasil, o crescimento observado no mesmo período foi de 14% e, nas metrópoles, de 11%.

A executiva ainda ressalta os ganhos na qualidade de vida de quem mora no campo. Enquanto 25% dos municípios do país possuem Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) abaixo do nível considerado desejável, essa proporção encolhe para 12% nas cidades agrícolas. “O alto PIB de uma localidade nem sempre reflete a riqueza das famílias que moram ali. Mas no campo isso acontece. Os níveis de instrução também melhoraram. O número de pessoas com diploma de ensino superior nessas áreas cresceu 14%. No Brasil, a alta foi de 11%”, explica.

Dos 767 municípios rurais, 39% estão na região Sul, 22% no Sudeste, 19% no Centro-Oeste, 11% no Nordeste e 9% no Norte. E, das 50 cidades rurais com maior proporção de domicílios de classe média, 40 estão no Rio Grande do Sul. Porteirão e Chapadão do Céu são as duas de Goiás, localidades que receberam grandes fluxos migratórios de gaúchos, por sua vez descendentes de europeus que chegaram ao Rio Grande Sul há mais de um século.

O economista-chefe da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Antônio da Luz, destaca que esses colonizadores conseguiram passar para as gerações seguintes o gosto pelo trabalho no campo. E muitos de seus filhos, netos e bisnetos migraram para produzir grãos nas fronteiras agrícolas — há algumas décadas, Goiás e Mato Grosso, hoje bem para além desses estados (leia texto ao lado).

Luz comenta que, nas cidades em que o agronegócio é pujante, o desenvolvimento fica acima da média das capitais brasileiras. Apesar dos avanços observados nos últimos anos, ele alerta para o risco imposto pela recessão. A falta de previsibilidade afeta toda a cadeia de produção. “Sabemos que a demanda por alimentos continuará em alta, mas os investimentos devem diminuir nos próximos anos porque não é possível enxergar uma luz no fim do túnel. Isso vai brecar a expansão da classe média rural”, comenta.

Para o economista-chefe da Farsul, com o uso intensivo de tecnologia nas lavouras, os profissionais precisaram se capacitar para operar máquinas modernas. Além disso, a presença constante de técnicos agrícolas, agrônomos e de consultorias especializadas para análise e mapeamento de solo elevou o nível de remuneração dos trabalhadores. “Não há mais necessidade de contratar um exército de pessoas para colher e plantar. Mas, para manter o profissional no campo, os produtores precisam pagar bem. No Rio Grande do Sul, um trabalhador rural não ganha menos de R$ 2 mil”, diz.

A classe média rural é jovem, tem alcançado níveis maiores de escolaridade e aproveita a pujança do agronegócio em relação à crise para manter os ganhos de renda, detalha Maurício de Almeida Prado, sócio-diretor da empresa de pesquisa Plano CDE. Ele aponta que os moradores do campo são tão exigentes quanto os das metrópoles. Segundo ele, os televisores e os smartphones estão entre os itens mais procurados pela classe média rural. “No caso dos computadores, como em muitos lugares, a infraestrutura de banda larga por fio é precária, a venda ainda é pequena. Mas muitos aproveitam o celular para se conectar”, afirma.

Produção recorde
Foram colhidas 209,5 milhões de toneladas de grãos na safra 2014/2015. Esse montante recorde é 8,2% maior do que a produção das lavouras no ciclo 2013/2014. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam que foram plantados 58 milhões de hectares no período, 1,7% mais do que na safra anterior. A produção de milho chegou a 54,5 milhões de toneladas, um aumento de 12,6% no ano agrícola. A soja teve aumento ainda mais expressivo, de 11,8%, com produção de 96,2 milhões de toneladas.

Fonte: Correio Braziliense

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  • Importante para trazer dignidade humana àqueles que ocupam a terra de forma mansa, pacífica e de boa fé, mas que ainda não possuem a escritura pública da propriedade, a Regularização Fundiária foi tema de debate no Congresso Nacional, em audiência pública, realizada nesta sexta-feira (9), na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), da @camaradeputados.

O deputado @depzesilva (SD-MG), destaca que decretos, portarias e instruções normativas que tratam do tema não dão segurança jurídica ao longo do tempo. “É preciso ter uma lei, pois ela dará segurança jurídica não só internamente, mas também para o cenário internacional. Precisamos da regularização fundiária para fazer justiça àqueles que ocuparam as terras de forma legal.” 

O relator da proposta na Câmara, deputado @boscosaraiva (SD-AM), ressaltou que está participando de reuniões e que quer ouvir as convergências. “Debates anteriores me deram muitas luzes sobre este tema, vamos levar ao Plenário o mínimo possível de divergência porque imagino que todos queiram efetivamente que a proposta valorize a tecnologia e possa ajudar o Incra a cumprir o seu papel.”

SAIBA MAIS NA AGÊNCIAFPA
  • ‼️ PROGRAME-SE ‼️

📲 A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) irá debater, na próxima segunda-feira (12), às 19h, os Fundos de Investimentos das Cadeias Agroindustriais (FIAgro), bem como os vetos apresentados pela Presidência da República à Lei 14.130/2021. 

✅ Participam da live, o coordenador de Infraestrutura e Logística da FPA e autor da Lei, deputado Arnaldo Jardim (SD-SP), o sócio-executivo da empresa de consultoria EcoAgro, Moacir Teixeira, e o sócio da XP Investimentos, Pedro Freitas. A moderação do debate ficará por conta do presidente do Instituto Pensar Agro (IPA), Nilson Leitão.

🗓️ Reserve um horário em sua agenda e fique atento às nossas redes sociais para mais informações.

Se inscreva no nosso canal do Youtube e não perca: https://youtu.be/1UsCWiuq-Gc

#Live  #fiagro
  • De acordo com dados do Ministério da Economia, a agropecuária, setor do agronegócio que corresponde a atividades realizadas “de dentro da porteira”, foi responsável pela criação de mais de 23 mil vagas de emprego apenas no mês de fevereiro, o que representa 5,74% do total das 86.842 vagas criadas no país. No acumulado do ano, esse saldo é ainda maior, com  56.676 vagas criadas, o equivalente a 8,6% do total de postos de emprego criados no país nos dois primeiros meses de 2021.

Saiba mais: https://glo.bo/3cOZmSv
  • Em reunião do Conselho do Agronegócio da @instafiesp, o presidente da @fpagro, @sergiosouzapr (MDB-PR) trouxe a pauta prioritária da bancada para o primeiro semestre de 2021: licenciamento ambiental, regularização fundiária e modernização da legislação dos pesticidas, além da derrubada aos vetos do FIAGRO. 

O presidente do Instituto Pensar Agro, @nilsonleitao, ressaltou que o setor estará cada vez mais envolvido nos debates necessários para desenvolver o setor com sustentabilidade e tecnologia.
  • Durante evento online promovido pelo Insper Agro Global, o sócio-sênior e líder de Agronegócios da McKinsey na América Latina, Nelson Ferreira, apresentou um estudo no qual o Brasil continua líder na digitalização no campo em relação aos seus principais concorrentes, Estados Unidos e Europa. 

De acordo com Ferreira, antes da pandemia, 36% dos agricultores brasileiros utilizavam meios digitais para realizar compras de insumos e maquinários, ante 24% nos Estados Unidos e 15% na União Europeia. Já em 2021, o país conta com 46% dos produtores rurais utilizando-se de ferramentas digitais para compra de insumos e outros produtos pertinentes à atividade. 

Saiba mais: https://bit.ly/3rArYTP 

#agro #agricultura #campo #agronegocio #agronegócio #agropecuaria #produtorrural #agricultor #digitalização #transformaçãodigital
  • Em reunião de diretoria da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o presidente da FPA, deputado @sergiosouzapr, defendeu a derrubada dos vetos presidenciais impostos na lei que institui os Fundos de Investimentos das Cadeias Agroindustriais (Fiagro). 

A Receita Federal justificou os vetos dizendo que a proposta original geraria renúncia de receita. De acordo com o deputado @arnaldo.jardim.1, autor do PL 5191/20 na@camaradeputados, um dos vetos impede a equiparação fiscal com os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs). Para o deputado, é preciso derrubar os vetos, de modo a garantir as isenções, o diferimento no recolhimento do IR e melhores condições de competitividade do agronegócio no mercado.

Acesse a matéria completa na AgênciaFPA
  • Autor do projeto de lei 5191/20 na @camaradeputados, o deputado @arnaldojardimoficialafirma que um dos vetos impede a equiparação fiscal com os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs). “Não tem cabimento, os vetos descaracterizam o projeto e comprometem a existência do Fiagro. Queremos equivaler tributariamente o Fundo ao FIIs e outros fundos de investimentos,” disse..

O presidente da @fpagro, @sergiosouzapr, defendeu a derrubada dos vetos presidenciais a lei que institui os Fundos de Investimentos das Cadeias Agroindustriais (Fiagro). O texto foi publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU).

SAIBA MAIS NA AGÊNCIAFPA
  • Em janeiro deste ano, o presidente francês Emmanuel Macron soltou a afirmação de que “continuar a depender da soja brasileira seria endossar o desmate da Amazônia”.

Para tentar entender as razões do presidente francês, é bom lembrar da entrevista que o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Nutrição Animal (SNIA), François Cholat, deu em outubro ao Valor Econômico.

Na ocasião, Cholat afirmou que “a soja francesa é 25% mais cara que a soja brasileira ou americana. Num contexto econômico complicado, é difícil o produtor abrir mão da soja especialmente rica em proteínas do Brasil.”

Saiba mais: https://bit.ly/3u0cJF8
  • Durante a abertura da Semana Internacional da Agricultura Tropical (AgriTrop 2021), organizada pela Embrapa e pelo Instituto Internacional de Cooperação para a Agricultura (IICA), o modelo agricultura tropical, baseado em ciência, tecnologia e inovação implementado no Brasil, foi reconhecido por especialistas como um dos principais motivos do país ter se tornado um dos maiores atores mundiais no setor.

De acordo com o ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli, indicado para receber o Prêmio Nobel da Paz em 2021 e o homenageado do AgriTrop2021, “o Brasil é o exemplo concreto de que a ciência é capaz de transformar realidades. Importador de alimentos na década de 1970, o País é hoje uma potência agrícola mundial, responsável pela alimentação de 800 milhões de pessoas em mais de 160 países”. 

Para o presidente da Embrapa, a evolução surpreendente da agricultura brasileira nos últimos 50 anos levou a um crescimento nunca antes visto no mundo. Como exemplo ele citou a cafeicultura, que cresceu quatro vezes nos últimos 25 anos e o leite, que saltou de 5 bilhões para 35 bilhões de litros.

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