fbpx
  • Ir para FPA
Agência FPA
No Result
View All Result
  • Início
  • Notícias
  • Fotos
  • Contato
  • Cadastre seu e-mail
Agência FPA
  • Início
  • Notícias
  • Fotos
  • Contato
  • Cadastre seu e-mail
No Result
View All Result
Agência FPA
No Result
View All Result

As consequências da taxação das commodities

FPA por FPA
7 de junho de 2016
em Artigos, Destaques, Notícias
0

*Victorio Galli

Todas as vezes em que supostamente a liquidez das finanças públicas é ameaçada, ouve-se repetidamente o mesmo caminho sendo proposto, criação ou aumento de impostos para conseguir fechar as contas. No entanto, existiria apenas essa forma de trazer solução ao problema?

Acompanhando historicamente, identificamos que mesmo o povo brasileiro contrário a essa alternativa, o desfecho dos acontecimentos é exatamente aquilo que não se deseja, o aumento da carga tributária.

Hoje, nos deparamos com um novo fator que pode mudar esse modo contumaz da aceitação passiva desta prática: o despertamento do cidadão de bem na luta por seus direitos e apoio maciço aos órgãos investigadores e a consolidação do pensamento em favor do livre mercado e do Estado cada vez mais enxuto.

As revelações chocantes dos inúmeros desdobramentos da operação Lava Jato, o principal catalizador que levou às ruas milhões de pessoas indignadas com a condução do país, com as cifras bilionárias desviadas sistemicamente através da corrupção, também serviu para aproximar a população das decisões políticas.

A população vê como desonesta e injusta a afirmação de que a solução dos problemas da gestão pública está no aumento de impostos. As pessoas têm acompanhado e cobrado a atuação de cada parlamentar no combate a esta política em âmbito federal, e precisamos agora estender este mesmo debate para dentro dos estados.

Não podemos ter a concepção prematura de punir aqueles que produzam riquezas. Não é possível realizar justiça social e distribuição de renda atacando quem produz.

O Mato Grosso tem no agronegócio sua cadeia produtiva predominante. Ou seja, ao adotar a política do aumento de impostos sobre a produção de alimentos, no caso do arroz, p. exemplo, este mesmo produto chegará mais caro ao consumidor, sob o efeito cascata.

Independente dos argumentos utilizados para o aumento de impostos, os defensores desta posição buscam retirar a responsabilidade do gestor público de construir uma gestão eficiente em defesa do desenvolvimento econômico e da modernização para jogar a conta e a culpa para o consumidor, o trabalhador, o produtor e o empresário, em alguns casos para outros setores ou esferas da política.

Governos, de modo geral, não podem utilizar a estratégia do “vitimismo” para convencer a todos de suas pretensões em aumentar impostos. Afinal um gigante não pode choramingar, não cola. Quem teria motivo para preocupação senão os empresários, servidores e trabalhadores que enfrentam batalhas contra uma carga tributária cruel no seu dia-a-dia?

Tentou-se demonizar o produtor rural durante anos, a esquerda fomenta a política da inveja sobre aqueles que produzem riquezas. Chegou o momento de colocamos a verdade na mesa.

A responsabilidade pelo fortalecimento de cadeias produtivas, que possam interligar todas as etapas e segmentos dentro do estado, incluindo o industrial, é próprio de cada governo. Não podemos culpar o agronegócio pela falta de infraestrutura tecnológica e industrial, pois seria o mesmo que culpar os rios pela falta de encanamento para distribuição da água. Uma coisa é produzir, colher e distribuir, outra coisa é industrializar o produto. O Estado deve dar condições para que o produtor se desenvolva, principalmente na articulação para atração de investimentos na industrialização e não cobrar mais esta fatura do povo, seja empresário ou consumidor final.

Sabemos que em Mato Grosso não há, historicamente, “forte investimento” em infraestrutura para redução dos custos de produção, há gargalos que prejudicam o agronegócio e o empresariado, além do encarecimento dos produtos para o consumidor, para a indústria de transformação ou para a exportação, reduzindo a competitividade dos nossos produtos.

A Lei Kandir foi um mecanismo de equilíbrio e potencialização da produção para concorrência mundial. E, devemos o título de maior produtor e exportador de grãos do mundo aos homens do agronegócio. Reduzir o incentivo, acabaria com a competitividade dos nossos produtores no mercado externo, reduzindo as margens atuais de ganho, o que acarretaria em uma brusca redução de novos investimentos em áreas de plantio. Esse efeito em cadeia derrubaria, inevitavelmente, a produção do ano seguinte e inflacionaria todo o mercado interno. Com esta taxação das commodities pelo estado de Mato Grosso, nossos produtores irão ser, no jargão comercial, “engolidos” pelo mercado nacional e mundial.

E, quero aproveitar este artigo para derrubar um mito, o mito de que o agronegócio não transfira recursos por meio de impostos ou que não contribua com o desenvolvimento de Mato Grosso. Da receita total arrecada pelo estado em 2015, encontramos o montante de 16 bilhões de reais, constando transferências da União e arrecadação dos impostos. Neste bolo, grande parcela está ligada ao Agronegócio, com a tributação sobre a compra de novas máquinas e implementos, veículos, diesel, insumos utilizados na produção (pré-plantio, plantio, manutenção e colheita), além dos recursos advindos do Fethab e Lei Kandir. Sem contar IOF, IRPJ e IRPF que vão para a União e retornam por meio de repasses. E, o agronegócio é responsável por 23% de todos os postos de trabalho em Mato Grosso, diretos e indiretos, considerando a geração em todos setores que tenham, de fato, relação com a produção agrícola, segundo dados divulgados pelo IMEA em 2014.

De acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego, no primeiro bimestre do ano de 2016, o setor do agronegócio foi responsável por quase dois terços dos empregos gerados efetivamente no país. Em âmbito nacional, Mato Grosso ficou em terceiro lugar no balanço da geração de empregos, no saldo positivo. A diferença entre as demissões e as contratações no estado “ficou no azul”, estando atrás apenas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Os municípios mato-grossenses que mais têm contribuído para este saldo positivo são Sorriso e Nova Mutum, justamente cidades do agronegócio. E, outro dado importante é que o Agronegócio foi o único setor que não perdeu empregos em 2015.

No Brasil, o agronegócio representa 37% dos postos de trabalho diretos e indiretos, segundo dados divulgados no relatório da Associação Brasileira de Proteína Animal – ABPA. O agronegócio representa 21% do PIB e 41% das exportações brasileiras, ou seja, uma parcela considerável na balança comercial. O sufocamento deste setor representará aumento no desemprego e a fuga de novos investimentos. Portanto, é preciso observar que o Brasil necessita atualmente retirar obstáculos estruturais para o agronegócio, desde a questão energética, até a infraestrutura para escoação de produção, aumentando a competitividade no setor. Como disse Ronald Reagan: “Não espere que a solução venha do Governo. O Governo é o problema”

No país com a maior carga tributária do mundo, frente à qualidade dos serviços públicos oferecidos, é inaceitável sequer a cogitação no aumento da carga tributária, e digo isso me referindo a qualquer setor da sociedade. O que deve ser revisto são as políticas de transparência pública, não apenas para poder ser cobrado mais eficiência dos gestores, mas para conhecimento de onde efetivamente os recursos são aplicados, e também para identificar qual peso cada contribuinte tem na arrecadação.

*Victorio Galli é deputado federal por Mato Grosso

Publicação anterior

O cultivo de transgênicos e os males do efeito estufa

Próxima publicação

Geddel vai agendar visita de Temer à FPA

Próxima publicação

Geddel vai agendar visita de Temer à FPA

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

÷ 1 = 6

No Result
View All Result

Participe de nosso Canal

Receba notícias no Telegram

Revista FPA 2021/2022

Últimas do Twitter

Frente Parlamentar da Agropecuária Follow

fpagropecuaria
fpagropecuaria Frente Parlamentar da Agropecuária @fpagropecuaria ·
30 jun

Quando você pensa no agro, pensa só em alimento? 🤔

♻️ Do bagaço da cana ao biodiesel da soja, da madeira de reflorestamento ao biogás — o que sobra na produção vira combustível para a economia girar.

👉 É como se o campo brasileiro fosse uma grande usina verde, que planta,…

4

Reply on Twitter 1939695744983707876 Retweet on Twitter 1939695744983707876 Like on Twitter 1939695744983707876 4 Twitter 1939695744983707876
fpagropecuaria Frente Parlamentar da Agropecuária @fpagropecuaria ·
27 jun

📺 CNN | O RESULTADO É CLARO: É HORA DE CORTAR GASTOS, NÃO AUMENTAR IMPOSTOS!

Em reportagem do Prime Time, da CNN, parlamentares da FPA reagiram à derrubada do aumento do IOF e afirmaram: o governo precisa se preocupar com o povo brasileiro, que está pagando caro por uma gestão…

Reply on Twitter 1938659635344343180 Retweet on Twitter 1938659635344343180 4 Like on Twitter 1938659635344343180 22 Twitter 1938659635344343180
Load More

RSS Últimas notícias

  • Proposta que integra produtores ao Código Florestal avança no Senado
  • FPA cobra ministra do Meio Ambiente sobre impactos ambientais no agro
  • Projeto que fortalece o combate à seca no semiárido avança no Senado Federal
  • Senado aprova Política Nacional de Juventude e Sucessão Rural para fortalecer permanência dos jovens no campo
  • Câmara aprova projeto que garante aposentadoria para trabalhadoras rurais
  • Audiência pública debate securitização das dívidas dos produtores rurais do Mato Grosso do Sul
  • “Plano Safra é propaganda; quem paga a conta é o produtor”, diz presidente da FPA
  • Comissão do Senado aprova projeto de Cleitinho que torna Lei Ambiental mais rígida
  • Senado susta decreto do Executivo sobre IOF
  • Câmara derruba decretos sobre IOF
  • Início
  • Notícias
  • Contato
  • Cadastre seu e-mail
  • Política de privacidade

Site desenvolvido pela Pressy © 2021
Pressy Comunicação e Tecnologia

No Result
View All Result
  • Início
  • Notícias
  • Cadastre seu e-mail
  • Contato
  • Fotos
  • Ir para FPA

Site desenvolvido pela Pressy © 2021
Pressy Comunicação e Tecnologia

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência neste site. Ao fechar esta mensagem sem modificar as definições do seu navegador, você concorda com a utilização deles. Saiba mais sobre cookies e nossa política de privacidade.
Configuração de CookiesAceitar
Manage consent

Visão geral de privacidade

Este site usa cookies para melhorar sua experiência enquanto você navega pelo site. Destes, os cookies categorizados conforme necessário são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Estes cookies serão armazenados no seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de desativar esses cookies. Mas a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
Necessários
Sempre ativado
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o bom funcionamento do site. Esta categoria inclui apenas cookies que garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site. Esses cookies não armazenam nenhuma informação pessoal.
Não Necessários
Quaisquer cookies que podem não ser particularmente necessários para o funcionamento do site e são usados ​​especificamente para coletar dados pessoais do usuário por meio de análises, anúncios e outros conteúdos incorporados são denominados cookies não necessários. É obrigatório obter o consentimento do usuário antes de executar esses cookies em seu site.
SALVAR E ACEITAR