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Receita para agregar valor

10 de julho de 2015
em Artigos
Reading Time: 3min para ler
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Afirmar que o Brasil precisa agregar valor às suas exportações agrícolas, deixando de ser fornecedor de matéria-prima, é um axioma conhecido e uma realidade que tem tardado a ser mudada, por falta de políticas públicas assertivas. Outra verdade inquestionável é que a China intensifica a industrialização da matéria-prima adquirida no Brasil, principal exportador de soja em grão para aquele mercado. O que fazer para mudar esse quadro antigo e preocupante? Como alavancar a participação de produtos com maior valor no fornecimento externo do complexo soja, que em 2014 respondeu por 14% das exportações brasileiras (total de US$ 31,4 bilhões)?

Recentemente, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), cujas associadas exportam grande parte dos produtos da cadeia da soja, sejam eles na forma de grãos ou com valor agregado, contribuiu com sugestões para o Ministério da Agricultura elaborar um novo Plano de Trabalho do Agronegócio Brasileiro. Um dado que costumamos apresentar às autoridades diz tudo sobre como estamos perdendo tempo e divisas na corrida mundial da competitividade: um hectare plantado com soja e milho safrinha em Mato Grosso proporcionou uma receita de exportação, na forma de grãos, de US$ 2.602, em 2014. Esse valor poderia ser maximizado e atingir US$ 7.877 e US$ 11.320, se os mesmos grãos fossem convertidos em carne de frango e suína.

A China, grande consumidora da soja brasileira, tem sabido aproveitar as oportunidades para agregar valor, ao contrário do Brasil. Os chineses instituíram medidas para garantir a participação do país no mercado de proteínas, entre elas: 1) investimento estatal expressivo em industrialização, como ocorre no Grupo Cofco, líder na área de alimentação; 2) investimentos na comercialização de matéria-prima, estratégia evidente na aquisição de tradings tradicionais (Nidera e Noble) para alavancar a originação de soja.

A China inibe a presença de produtos brasileiros em seu mercado por meio de barreira técnica ao óleo de soja, controle de licenças de importação de farelo e escalada tarifária. Ante esse quadro, avaliamos que este é o momento para o governo brasileiro negociar contrapartidas com os chineses.

Por ser considerado um segmento econômico com as exportações consolidadas, a cadeia da soja tem recebido pouca atenção nos planos e ações de governo. Mas há políticas públicas de apoio à agregação de valor que deveriam ser implementadas. Elenco algumas: 1) na área tributária, não cobrar a Contribuição Social Rural (Funrural) sobre a exportação de farelo e óleo, para que esta tenha isonomia em relação à exportação de soja em grão, que não é onerada; 2) em logística, investir em hidrovias, pois a relação custo/benefício é muito boa. Para viabilizar a Hidrovia do Tocantins o ano todo, realizar a derrocagem do Pedral do Lourenço; 3) promover campanha de valorização da imagem do agronegócio brasileiro, que mostre os avanços em matéria de sustentabilidade e a melhoria da governança pública, aspectos pouco conhecidos dos consumidores estrangeiros. Com a falta de informação adequada lá fora, o setor produtivo é frequentemente pressionado a se submeter a dispendiosas e complexas certificações de sustentabilidade socioambiental, cuja finalidade é atestar aquilo que as nossas autoridades já sabem; 4) fortalecer mecanismos de apoio ao produtor rural para melhorar a gestão ambiental, social e econômica da propriedade rural, como vem fazendo o Programa Soja Plus, criado pela Abiove.

O Brasil carece de acordos de cooperação na área de regulamentação de Organismos Geneticamente Modificados (OGM). Com esses acordos, seria possível realizar consultas bilaterais sobre pedidos de aprovação de OGM feitos por desenvolvedores. Precisamos, também, que as decisões e certificados de aprovação sejam publicados, inclusive pela Biosafety Clearing House (BCH) do Protocolo de Cartagena.

Para o Brasil ampliar a riqueza que vem do campo e gera benefícios para a população, é preciso atacar com urgência os gargalos que nos retiram a competitividade internacional.

*É presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove)

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#RegularizaçãoFundiária é importante para trazer dignidade humana àqueles que ocupam a terra de forma mansa, pacífica e de boa fé, mas que ainda não possuem a escritura da propriedade. @ZeSilva_ e @irajasenador debatem o tema no Congresso Nacional bit.ly/39Y25HG

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Outro ponto fundamental da #RegularizaçãoFundiária: há décadas, famílias foram contatadas para se deslocarem e produzirem em áreas da Amazônia. O número de módulos foi definido pelo tamanho de cada família. Não é justo deixar quem tiver 6 ou + sem documento da propriedade.

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Na Comissão de Agricultura da @camaradeputados citei pressupostos básicos a serem avaliados no processo de #RegularizaçãoFundiária: 1º - lapso temporal para anular grileiros; 2º - posse mansa e pacífica e 3º - utilização da terra para saber se o cidadão é agricultor de fato. ⬇

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  • Importante para trazer dignidade humana àqueles que ocupam a terra de forma mansa, pacífica e de boa fé, mas que ainda não possuem a escritura pública da propriedade, a Regularização Fundiária foi tema de debate no Congresso Nacional, em audiência pública, realizada nesta sexta-feira (9), na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), da @camaradeputados.

O deputado @depzesilva (SD-MG), destaca que decretos, portarias e instruções normativas que tratam do tema não dão segurança jurídica ao longo do tempo. “É preciso ter uma lei, pois ela dará segurança jurídica não só internamente, mas também para o cenário internacional. Precisamos da regularização fundiária para fazer justiça àqueles que ocuparam as terras de forma legal.” 

O relator da proposta na Câmara, deputado @boscosaraiva (SD-AM), ressaltou que está participando de reuniões e que quer ouvir as convergências. “Debates anteriores me deram muitas luzes sobre este tema, vamos levar ao Plenário o mínimo possível de divergência porque imagino que todos queiram efetivamente que a proposta valorize a tecnologia e possa ajudar o Incra a cumprir o seu papel.”

SAIBA MAIS NA AGÊNCIAFPA
  • ‼️ PROGRAME-SE ‼️

📲 A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) irá debater, na próxima segunda-feira (12), às 19h, os Fundos de Investimentos das Cadeias Agroindustriais (FIAgro), bem como os vetos apresentados pela Presidência da República à Lei 14.130/2021. 

✅ Participam da live, o coordenador de Infraestrutura e Logística da FPA e autor da Lei, deputado Arnaldo Jardim (SD-SP), o sócio-executivo da empresa de consultoria EcoAgro, Moacir Teixeira, e o sócio da XP Investimentos, Pedro Freitas. A moderação do debate ficará por conta do presidente do Instituto Pensar Agro (IPA), Nilson Leitão.

🗓️ Reserve um horário em sua agenda e fique atento às nossas redes sociais para mais informações.

Se inscreva no nosso canal do Youtube e não perca: https://youtu.be/1UsCWiuq-Gc

#Live  #fiagro
  • De acordo com dados do Ministério da Economia, a agropecuária, setor do agronegócio que corresponde a atividades realizadas “de dentro da porteira”, foi responsável pela criação de mais de 23 mil vagas de emprego apenas no mês de fevereiro, o que representa 5,74% do total das 86.842 vagas criadas no país. No acumulado do ano, esse saldo é ainda maior, com  56.676 vagas criadas, o equivalente a 8,6% do total de postos de emprego criados no país nos dois primeiros meses de 2021.

Saiba mais: https://glo.bo/3cOZmSv
  • Em reunião do Conselho do Agronegócio da @instafiesp, o presidente da @fpagro, @sergiosouzapr (MDB-PR) trouxe a pauta prioritária da bancada para o primeiro semestre de 2021: licenciamento ambiental, regularização fundiária e modernização da legislação dos pesticidas, além da derrubada aos vetos do FIAGRO. 

O presidente do Instituto Pensar Agro, @nilsonleitao, ressaltou que o setor estará cada vez mais envolvido nos debates necessários para desenvolver o setor com sustentabilidade e tecnologia.
  • Durante evento online promovido pelo Insper Agro Global, o sócio-sênior e líder de Agronegócios da McKinsey na América Latina, Nelson Ferreira, apresentou um estudo no qual o Brasil continua líder na digitalização no campo em relação aos seus principais concorrentes, Estados Unidos e Europa. 

De acordo com Ferreira, antes da pandemia, 36% dos agricultores brasileiros utilizavam meios digitais para realizar compras de insumos e maquinários, ante 24% nos Estados Unidos e 15% na União Europeia. Já em 2021, o país conta com 46% dos produtores rurais utilizando-se de ferramentas digitais para compra de insumos e outros produtos pertinentes à atividade. 

Saiba mais: https://bit.ly/3rArYTP 

#agro #agricultura #campo #agronegocio #agronegócio #agropecuaria #produtorrural #agricultor #digitalização #transformaçãodigital
  • Em reunião de diretoria da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o presidente da FPA, deputado @sergiosouzapr, defendeu a derrubada dos vetos presidenciais impostos na lei que institui os Fundos de Investimentos das Cadeias Agroindustriais (Fiagro). 

A Receita Federal justificou os vetos dizendo que a proposta original geraria renúncia de receita. De acordo com o deputado @arnaldo.jardim.1, autor do PL 5191/20 na@camaradeputados, um dos vetos impede a equiparação fiscal com os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs). Para o deputado, é preciso derrubar os vetos, de modo a garantir as isenções, o diferimento no recolhimento do IR e melhores condições de competitividade do agronegócio no mercado.

Acesse a matéria completa na AgênciaFPA
  • Autor do projeto de lei 5191/20 na @camaradeputados, o deputado @arnaldojardimoficialafirma que um dos vetos impede a equiparação fiscal com os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs). “Não tem cabimento, os vetos descaracterizam o projeto e comprometem a existência do Fiagro. Queremos equivaler tributariamente o Fundo ao FIIs e outros fundos de investimentos,” disse..

O presidente da @fpagro, @sergiosouzapr, defendeu a derrubada dos vetos presidenciais a lei que institui os Fundos de Investimentos das Cadeias Agroindustriais (Fiagro). O texto foi publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU).

SAIBA MAIS NA AGÊNCIAFPA
  • Em janeiro deste ano, o presidente francês Emmanuel Macron soltou a afirmação de que “continuar a depender da soja brasileira seria endossar o desmate da Amazônia”.

Para tentar entender as razões do presidente francês, é bom lembrar da entrevista que o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Nutrição Animal (SNIA), François Cholat, deu em outubro ao Valor Econômico.

Na ocasião, Cholat afirmou que “a soja francesa é 25% mais cara que a soja brasileira ou americana. Num contexto econômico complicado, é difícil o produtor abrir mão da soja especialmente rica em proteínas do Brasil.”

Saiba mais: https://bit.ly/3u0cJF8
  • Durante a abertura da Semana Internacional da Agricultura Tropical (AgriTrop 2021), organizada pela Embrapa e pelo Instituto Internacional de Cooperação para a Agricultura (IICA), o modelo agricultura tropical, baseado em ciência, tecnologia e inovação implementado no Brasil, foi reconhecido por especialistas como um dos principais motivos do país ter se tornado um dos maiores atores mundiais no setor.

De acordo com o ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli, indicado para receber o Prêmio Nobel da Paz em 2021 e o homenageado do AgriTrop2021, “o Brasil é o exemplo concreto de que a ciência é capaz de transformar realidades. Importador de alimentos na década de 1970, o País é hoje uma potência agrícola mundial, responsável pela alimentação de 800 milhões de pessoas em mais de 160 países”. 

Para o presidente da Embrapa, a evolução surpreendente da agricultura brasileira nos últimos 50 anos levou a um crescimento nunca antes visto no mundo. Como exemplo ele citou a cafeicultura, que cresceu quatro vezes nos últimos 25 anos e o leite, que saltou de 5 bilhões para 35 bilhões de litros.

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