• Ir para FPA
Agência FPA
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Início
  • Notícias
  • Galeria de Fotos
  • Contato
  • Cadastrar E-mail
  • Início
  • Notícias
  • Galeria de Fotos
  • Contato
  • Cadastrar E-mail
Sem resultados
Ver todos os resultados
Agência FPA
Sem resultados
Ver todos os resultados

Encarece, atrasa e dificulta

22 de outubro de 2014
em Artigos
Reading Time: 3min para ler
0

O agronegócio no Brasil cresceu e vem sustentando a balança comercial brasileira. Mas o setor ainda enfrenta sérias dificuldades. Uma delas é a falta de infraestrutura adequada para escoar a produção. Um exemplo pode ser visto no Vale do Araguaia, cujas precárias condições logísticas atrasam o desenvolvimento de uma região altamente promissora na produção de grãos e na pecuária.

A rota de escoamento do Vale do Araguaia atravessa o nordeste de Mato Grosso e o sul do Pará. Neste ano, essa região deverá colher aproximadamente 1,5 milhão de toneladas de grãos e, segundo estimativas, tem potencial para produzir até 18 milhões de toneladas por ano: 10 milhões no lado de Mato Grosso e 8 milhões na parte do Pará. A região conta também com 1,3 milhão de cabeças de gado. No entanto, conforme revelou reportagem do Estado, que percorreu de Água Boa (MT) até Marabá (PA) pelas Rodovias BR-155 e BR-158, a situação dessas estradas é um sério entrave para o seu desenvolvimento.

A região apresenta não apenas um grande potencial produtor, mas características que possibilitariam a almejada integração nacional: ter rodovia, ferrovia e hidrovia atuando juntas. Pela BR-158, é possível alcançar os trilhos da Ferrovia Norte-Sul, em Colinas (TO), permitindo levar a produção até o Porto do Itaqui, no Maranhão. Também seria viável a ligação com a (ainda não concluída) Hidrovia do Tocantins, em Marabá, transportando os grãos até o Porto de Vila do Conde (PA).

No entanto, há mais de 30 anos se espera a conclusão da BR-158. No trecho das rodovias percorrido pela reportagem do Estado, as condições são péssimas: mais de 200 km nunca foram pavimentados e mais de 250 km de asfalto estão em condições intransitáveis, especialmente entre Redenção e Eldorado dos Carajás (PA). Outro problema são as pontes. Entre Santana do Araguaia e Redenção (PA), filas de caminhões se formam para cruzar pontes de mão única enferrujadas, instaladas há mais de 30 anos pelo Exército e que se encontram em péssimo estado de conservação. Nessas condições, os acidentes são frequentes, com caminhões carregados de grãos sendo tragados pelo rio. Sinalização e acostamento ainda estão restritos a poucos trechos ao longo das rodovias. “A gente tem que guiar a 5 km/h por causa do perigo. É quando o bandido chega”, reclamou um caminhoneiro. Diante dessas condições, boa parte dos caminhoneiros prefere não correr esse risco e opta por utilizar os terminais de Santos (SP) e Paranaguá (PR), em viagens de 2 mil a 2,3 mil km.

A Confederação Nacional da Indústria estima que, com a conclusão das rodovias e a abertura da Hidrovia do Tocantins, haveria uma redução de R$ 788 milhões por ano no custo logístico da região a partir de 2020. Ainda que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) afirme reconhecer a importância da rota e garanta que as obras serão concluídas, a promessa é recebida com desconfiança. Produtor na região há 37 anos, Anísio Vilela Junqueira Neto descreve o motivo da sua falta de expectativa: “Quando cheguei aqui em 1977 ouvi que tudo seria asfaltado até 1980. Estou esperando até hoje”. E tudo indica que ainda vai demorar. Há um trecho da BR-158 cujo traçado final ainda nem foi definido. Atualmente, a estrada passa por uma reserva indígena e, por essa razão, o Dnit projetou um traçado final circundando-a. Mas recentemente a Fundação Nacional do Índio descobriu um cemitério de índios xavantes no trecho previsto e solicitou um novo contorno, ainda mais amplo, que provavelmente cortará áreas de floresta e fazendas. Como se vê, poder contar com uma estrada de qualidade é ainda uma realidade distante para a região.

O potencial de crescimento brasileiro não é uma hipótese teórica. Há muitas regiões promissoras, e o Vale do Araguaia é, sem dúvida, uma delas. Mas o descaso com a infraestrutura pode inviabilizar o seu pleno desenvolvimento. Urge uma nova atitude do governo, enfrentando antigos obstáculos para viabilizar novas oportunidades já presentes.

*Artigo publicado no Jornal Estado de São Paulo – Edição 22 de outubro de 2014

Compartilhe isso:

  • Imprimir
  • Facebook
  • Twitter
  • WhatsApp

Publicações Relacionadas

Publicação anterior

STF derrota tese da Funai

Próxima publicação

Sustentabilidade, uma missão de Estado

Próxima publicação

Sustentabilidade, uma missão de Estado

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sem resultados
Ver todos os resultados

Últimas do Twitter

Twitter
FPA
FPA
@fpagropecuaria

#RegularizaçãoFundiária é importante para trazer dignidade humana àqueles que ocupam a terra de forma mansa, pacífica e de boa fé, mas que ainda não possuem a escritura da propriedade. @ZeSilva_ e @irajasenador debatem o tema no Congresso Nacional bit.ly/39Y25HG

responder retuitar favorito
20:14 · 9 de abril de 2021
Twitter
Alceu Moreira
Alceu Moreira
@Alceu_Moreira

Outro ponto fundamental da #RegularizaçãoFundiária: há décadas, famílias foram contatadas para se deslocarem e produzirem em áreas da Amazônia. O número de módulos foi definido pelo tamanho de cada família. Não é justo deixar quem tiver 6 ou + sem documento da propriedade.

responder retuitar favorito
17:12 · 9 de abril de 2021 ·
reenviado por FPA
Twitter
Alceu Moreira
Alceu Moreira
@Alceu_Moreira

Na Comissão de Agricultura da @camaradeputados citei pressupostos básicos a serem avaliados no processo de #RegularizaçãoFundiária: 1º - lapso temporal para anular grileiros; 2º - posse mansa e pacífica e 3º - utilização da terra para saber se o cidadão é agricultor de fato. ⬇

responder retuitar favorito
17:12 · 9 de abril de 2021 ·
reenviado por FPA
Twitter
FPA
FPA
@fpagropecuaria

PROGRAME-SE! A @fpagropecuaria irá debater, na próxima segunda-feira (12), às 19h, os Fundos de Investimentos do Agronegócio (FIAgro), bem como os vetos presidenciais à Lei 14.130/2021. Acesse nosso canal no YouTube para acompanhar: youtu.be/1UsCWiuq-Gc pic.twitter.com/b3M8…

responder retuitar favorito
17:13 · 7 de abril de 2021
Twitter
Sergio Souza
Sergio Souza
@_sergiosouza

e também do ponto de vista ambiental, dos recados que queremos dar aos brasileiros e aos estrangeiros quando falamos de desmatamento e queimadas ilegais. A regularização fundiária é o projeto mais importante para nós mitigarmos essa imagem negativa que tem o Brasil neste cenário. pic.twitter.com/AsH7…

responder retuitar favorito
17:36 · 6 de abril de 2021 ·
reenviado por FPA

Nosso Instagram

Siga-nos

  • Importante para trazer dignidade humana àqueles que ocupam a terra de forma mansa, pacífica e de boa fé, mas que ainda não possuem a escritura pública da propriedade, a Regularização Fundiária foi tema de debate no Congresso Nacional, em audiência pública, realizada nesta sexta-feira (9), na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), da @camaradeputados.

O deputado @depzesilva (SD-MG), destaca que decretos, portarias e instruções normativas que tratam do tema não dão segurança jurídica ao longo do tempo. “É preciso ter uma lei, pois ela dará segurança jurídica não só internamente, mas também para o cenário internacional. Precisamos da regularização fundiária para fazer justiça àqueles que ocuparam as terras de forma legal.” 

O relator da proposta na Câmara, deputado @boscosaraiva (SD-AM), ressaltou que está participando de reuniões e que quer ouvir as convergências. “Debates anteriores me deram muitas luzes sobre este tema, vamos levar ao Plenário o mínimo possível de divergência porque imagino que todos queiram efetivamente que a proposta valorize a tecnologia e possa ajudar o Incra a cumprir o seu papel.”

SAIBA MAIS NA AGÊNCIAFPA
  • ‼️ PROGRAME-SE ‼️

📲 A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) irá debater, na próxima segunda-feira (12), às 19h, os Fundos de Investimentos das Cadeias Agroindustriais (FIAgro), bem como os vetos apresentados pela Presidência da República à Lei 14.130/2021. 

✅ Participam da live, o coordenador de Infraestrutura e Logística da FPA e autor da Lei, deputado Arnaldo Jardim (SD-SP), o sócio-executivo da empresa de consultoria EcoAgro, Moacir Teixeira, e o sócio da XP Investimentos, Pedro Freitas. A moderação do debate ficará por conta do presidente do Instituto Pensar Agro (IPA), Nilson Leitão.

🗓️ Reserve um horário em sua agenda e fique atento às nossas redes sociais para mais informações.

Se inscreva no nosso canal do Youtube e não perca: https://youtu.be/1UsCWiuq-Gc

#Live  #fiagro
  • De acordo com dados do Ministério da Economia, a agropecuária, setor do agronegócio que corresponde a atividades realizadas “de dentro da porteira”, foi responsável pela criação de mais de 23 mil vagas de emprego apenas no mês de fevereiro, o que representa 5,74% do total das 86.842 vagas criadas no país. No acumulado do ano, esse saldo é ainda maior, com  56.676 vagas criadas, o equivalente a 8,6% do total de postos de emprego criados no país nos dois primeiros meses de 2021.

Saiba mais: https://glo.bo/3cOZmSv
  • Em reunião do Conselho do Agronegócio da @instafiesp, o presidente da @fpagro, @sergiosouzapr (MDB-PR) trouxe a pauta prioritária da bancada para o primeiro semestre de 2021: licenciamento ambiental, regularização fundiária e modernização da legislação dos pesticidas, além da derrubada aos vetos do FIAGRO. 

O presidente do Instituto Pensar Agro, @nilsonleitao, ressaltou que o setor estará cada vez mais envolvido nos debates necessários para desenvolver o setor com sustentabilidade e tecnologia.
  • Durante evento online promovido pelo Insper Agro Global, o sócio-sênior e líder de Agronegócios da McKinsey na América Latina, Nelson Ferreira, apresentou um estudo no qual o Brasil continua líder na digitalização no campo em relação aos seus principais concorrentes, Estados Unidos e Europa. 

De acordo com Ferreira, antes da pandemia, 36% dos agricultores brasileiros utilizavam meios digitais para realizar compras de insumos e maquinários, ante 24% nos Estados Unidos e 15% na União Europeia. Já em 2021, o país conta com 46% dos produtores rurais utilizando-se de ferramentas digitais para compra de insumos e outros produtos pertinentes à atividade. 

Saiba mais: https://bit.ly/3rArYTP 

#agro #agricultura #campo #agronegocio #agronegócio #agropecuaria #produtorrural #agricultor #digitalização #transformaçãodigital
  • Em reunião de diretoria da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o presidente da FPA, deputado @sergiosouzapr, defendeu a derrubada dos vetos presidenciais impostos na lei que institui os Fundos de Investimentos das Cadeias Agroindustriais (Fiagro). 

A Receita Federal justificou os vetos dizendo que a proposta original geraria renúncia de receita. De acordo com o deputado @arnaldo.jardim.1, autor do PL 5191/20 na@camaradeputados, um dos vetos impede a equiparação fiscal com os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs). Para o deputado, é preciso derrubar os vetos, de modo a garantir as isenções, o diferimento no recolhimento do IR e melhores condições de competitividade do agronegócio no mercado.

Acesse a matéria completa na AgênciaFPA
  • Autor do projeto de lei 5191/20 na @camaradeputados, o deputado @arnaldojardimoficialafirma que um dos vetos impede a equiparação fiscal com os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs). “Não tem cabimento, os vetos descaracterizam o projeto e comprometem a existência do Fiagro. Queremos equivaler tributariamente o Fundo ao FIIs e outros fundos de investimentos,” disse..

O presidente da @fpagro, @sergiosouzapr, defendeu a derrubada dos vetos presidenciais a lei que institui os Fundos de Investimentos das Cadeias Agroindustriais (Fiagro). O texto foi publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU).

SAIBA MAIS NA AGÊNCIAFPA
  • Em janeiro deste ano, o presidente francês Emmanuel Macron soltou a afirmação de que “continuar a depender da soja brasileira seria endossar o desmate da Amazônia”.

Para tentar entender as razões do presidente francês, é bom lembrar da entrevista que o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Nutrição Animal (SNIA), François Cholat, deu em outubro ao Valor Econômico.

Na ocasião, Cholat afirmou que “a soja francesa é 25% mais cara que a soja brasileira ou americana. Num contexto econômico complicado, é difícil o produtor abrir mão da soja especialmente rica em proteínas do Brasil.”

Saiba mais: https://bit.ly/3u0cJF8
  • Durante a abertura da Semana Internacional da Agricultura Tropical (AgriTrop 2021), organizada pela Embrapa e pelo Instituto Internacional de Cooperação para a Agricultura (IICA), o modelo agricultura tropical, baseado em ciência, tecnologia e inovação implementado no Brasil, foi reconhecido por especialistas como um dos principais motivos do país ter se tornado um dos maiores atores mundiais no setor.

De acordo com o ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli, indicado para receber o Prêmio Nobel da Paz em 2021 e o homenageado do AgriTrop2021, “o Brasil é o exemplo concreto de que a ciência é capaz de transformar realidades. Importador de alimentos na década de 1970, o País é hoje uma potência agrícola mundial, responsável pela alimentação de 800 milhões de pessoas em mais de 160 países”. 

Para o presidente da Embrapa, a evolução surpreendente da agricultura brasileira nos últimos 50 anos levou a um crescimento nunca antes visto no mundo. Como exemplo ele citou a cafeicultura, que cresceu quatro vezes nos últimos 25 anos e o leite, que saltou de 5 bilhões para 35 bilhões de litros.

RSS Últimas notícias

  • Audiência Pública na Câmara debate propostas de Regularização Fundiária
  • Deputado Zé Silva debate com membros da FPA projeto de Regularização Fundiária
  • Regularização fundiária: justiça aos verdadeiros proprietários das terras
  • Deputado Neri Geller debate Licenciamento Ambiental com governo e sociedade civil
  • Nota Oficial: Recomposição orçamentária do Ministério da Agricultura
  • FPA fecha questão para derrubar vetos ao Fiagro no Congresso Nacional
  • Ministra da Agricultura apresenta números do agro a senadores
  • Senador Zequinha Marinho inicia diálogo com ministros do STF pela defesa da Ferrogrão
  • Relator do licenciamento ambiental trabalha acordo com o governo para votar proposta
  • Uma política positiva, por Arnaldo Jardim
  • Início
  • Notícias
  • Galeria de Fotos
  • Contato
  • Cadastrar E-mail

© 2020 Pressy - Comunicação e Tecnologia - Site desenvolvido por Daniel Reis.

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Início
  • Notícias
  • Cadastrar E-mail
  • Contato
  • Fotos
  • Ir para FPA

© 2020 Pressy - Comunicação e Tecnologia - Site desenvolvido por Daniel Reis.