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Roberto Teixeira da Costa: Tomates brasileiros na Argentina

30 de janeiro de 2014
em Artigos
Reading Time: 2min para ler
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A presidente da Argentina pretende facilitar a importação de tomates do Brasil. Produtores locais, naturalmente, contestaram a iniciativa de Cristina Kirchner. Mas ela não pode ser vista isoladamente.

O governo argentino promove uma intervenção forte na comercialização de produtos agrícolas, causando distorções no mercado regional. Um total de 194 produtos da cesta básica são monitorados nas redes de supermercado argentinas.

Desde 2006, o governo limita as exportações de trigo para o Brasil, de modo que os Estados Unidos passaram a ser o nosso principal fornecedor. Mais recentemente, também o Uruguai passou a exportar o produto para o país.

Esse é mais um episódio na conturbada relação comercial entre os países do Mercosul. Curiosamente, envolve o tomate, o vilão da inflação no Brasil em 2013 e colaborador dos portenhos em 2014.

É até compreensível que, por questões de natureza cambial e perda de reservas, o governo argentino tome iniciativas para equilibrar a relação entre importações e exportações na balança do comércio.

O que não é compreensível é a perda de mercado por exportadores brasileiros para outros produtores internacionais com bases injustas de competitividade.

A situação argentina –marcada pela volatilidade de sua moeda e a duplicidade da taxa de câmbio com a depreciação do peso argentino –vem requerendo que os dois maiores protagonistas do Mercosul busquem o equacionamento de suas diferenças devido às desigualdades entre os seus parques industriais.

Na esfera privada, com raras exceções, grandes empresários argentinos jogaram a toalha! Esperam mudança nas políticas governamentais para voltar a investir.

No entanto, não podemos ser responsabilizados pela perda de competitividade da Argentina. O Brasil, a despeito das dificuldades, deve continuar buscando o diálogo, não por vocação, mas por necessidade.

O embaixador Saraiva Guerreiro, em seu livro “Lembranças de um Empregado do Itamaraty”, relata que a primeira visita de um presidente brasileiro à Argentina foi a de Campos Salles, em 1900. A segunda visita, 35 anos depois, foi de Getulio Vargas. Passou 15 dias em Buenos Aires, hospedado na residência de um estancieiro que hoje hospeda a nossa belíssima embaixada. Foram necessários mais de 45 anos para uma nova visita oficial – de João Baptista Figueiredo.

Esse distanciamento não geográfico talvez explique, entre outras, as dificuldades entre nossos países. Durante muitos anos, fomos tratados pelos vizinhos com alguma superioridade. Essa situação se alterou. Hoje somos respeitados, e não resta amargura –afora no futebol, naturalmente. Mas o turismo bilateral, por exemplo, é bastante expressivo. Não é de se ignorar, todavia, que o nascimento do Mercosul tenha sido essencialmente um gesto de aproximação entre os dois países.

Esperemos que, com o tempo, nossas diferenças diminuam e que um acordo do Mercosul com a União Europeia seja um novo marco nesse relacionamento político. Vamos continuar a enviar tomates para a Argentina, esperando que eles não nos mandem plantar batatas!

 

ROBERTO TEIXEIRA DA COSTA, 79, economista, foi o primeiro presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e um dos fundadores do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais)

* Artigo publicado no Jornal Folha de São Paulo – edição 30/20/2014 – Coluna: Opinião

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De acordo com um levantamento divulgado pela @Conab_Oficial, a produção de grãos no Brasil está estimada em 273,8 milhões de toneladas para a Safra 2020/21, um recorde, que representa um aumento de mais de 6% em relação à safra passada. Saiba mais: bit.ly/3td5l9H pic.twitter.com/LreZ…

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Em live realizada na segunda-feira (12) pela @fpagropecuaria, membros do Poder Legislativo e do mercado financeiro debateram sobre a Lei que cria os Fundos de Investimentos das Cadeias Agroindustriais (FIAgro). bit.ly/3dbhC94

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Reunião da @fpagropecuaria com a presença da ministra da Agricultura, @TerezaCrisMS, e presidente da @embrapa, Celso Moretti, para alinhamentos das pautas de Autocontrole, vetos Fiagro, Regularização Fundiária e Licenciamento Ambiental. Unidos pelo desenvolvimento do país. 🇧🇷

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  • ❗❗ PROGRAME-SE ❗❗

📲 Na próxima segunda-feira (19), às19h,  a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) volta a debater os Fundos de Investimentos das Cadeias Agroindustriais (FIAgro). Desta vez, o foco será atratividade dos Fundos para o produtor rural. 

✅ Participam da live, o deputado Christino Áureo (PP-RJ) - relator da Lei FIAgro; Renato Buranello - sócio da VBSO Advogados e Fundador do IBDA; e Paulo Mesquita - gestor de agronegócio da Riza Asset Manegement. A moderação do debate ficará por conta do presidente do Instituto Pensar Agro (IPA), Nilson Leitão.

Se inscreva no nosso canal do Youtube e não perca: https://bit.ly/3geN3kD 

#Live  #FIAgro
  • De acordo com o deputado @arnaldojardimoficial, o objetivo do Fundo de Investimentos no Agronegócios (FIAgro) é de disponibilizar aos investidores um canal seguro e flexível para aproximar o mercado financeiro e o de capitais do agronegócio. Mas, da forma que foi sancionada, nas palavras do próprio deputado, “os vetos descaracterizam o projeto e comprometem a existência do FIAgro”. 

#fiagro #investimento #planejamento #terreno #investir #finanças #economia #sucesso #financiamento #crescimento #sustentabilidade #dinheiro #taxaselic #investimentoimobiliario
  • De acordo com um levantamento divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de grãos no Brasil está estimada em 273,8 milhões de toneladas para a Safra 2020/21, um recorde, que representa um aumento de mais de 6% em relação à safra passada. 

Saiba mais: https://bit.ly/3td5l9H 

#safra #milho #agropecuária #produtorrural #oagronaopara #agronegocio #graos
  • Para se entender o novo Fundo de Investimentos do Agronegócios (FIAgro), é mais fácil entendermos como funcionam os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs), que já existe no Brasil. Em termos simples, os FIIs são uma espécie de “condomínio” de investidores, que reúnem seus recursos para que sejam aplicados em conjunto no mercado imobiliário. 

Ou seja, o gestor do fundo age como uma espécie de síndico, pois também toma as decisões relativas ao dinheiro pago por todos os cotistas desse grande “condomínio financeiro”. No FIAgro funciona da mesma forma, o dinheiro vem de investidores, de todos aqueles que pretendem investir no setor da economia que mais cresce no país!

#fiagro #investimento #planejamento #terreno #investir #finanças #economia #sucesso #financiamento #crescimento #sustentabilidade #dinheiro #taxaselic
  • Na última segunda-feira (12), foi ao ar a primeira de uma série de lives a ser produzida pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) sobre matérias importantes para o setor. O tema debatido foi os Fundos de Investimentos das Cadeias Agroindustriais (FIAgro), com a participação de membros do Poder Legislativo e do mercado financeiro. 

De acordo com o autor do Projeto de Lei (5191/2020) que cria o FIAgro, o deputado Arnaldo Jardim (CD-SP) afirmou que o Fundo só tem condições de acontecer “por vivermos um amadurecimento do setor agro e da conjuntura econômica do nosso país”.

 A afirmação do deputado fica clara ao observamos que em janeiro de 2021, o mercado de capitais dos Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs), sem negociação, atingiu R$ 123 bilhões, mesmo em um cenário de crise causado pelo Coronavírus, revelando um interesse crescente dos investidores pelo setor imobiliário no país. 

Veja a matéria completa na AgênciaFPA
  • #Repost @evair_de_melo (@get_repost)
・・・
☕O café é uma paixão mundial e está presente na rotina de milhões de famílias brasileiras. O ouro verde, como ficou conhecido historicamente, é celebrado mundialmente hoje, dia 14 de abril. No Dia Mundial do Café, a cafeicultura se mantém como um importante motor da economia brasileira, atingindo níveis históricos mesmo durante a recessão.
  • O Brasil fechou o ano de 2020 com o saldo positivo de 50,9 bilhões na balança comercial, com o agronegócio como destaque com o recorde de  US$ 87,7 bilhões no saldo final. Uma análise feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) identificou os principais fatores que contribuíram para que o Brasil se mantivesse como um dos principais fornecedores de commodities agropecuárias no mercado mundial no ano passado. 

Saiba mais: https://bit.ly/2PLbR96 

#balança #comercial  #economia  #agronegócio #agronegocio #agricultura #agro #agropecuaria
  • Em estimativas feita pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a geração solar distribuída deve atrair R$ 17,2 bilhões em novos investimentos para o país ao longo do ano de 2021. Além disso, há também prevê a criação de mais de 118 mil novos empregos este ano. 

Ao todo, somando os segmentos de geração distribuída (sistemas em telhados e fachadas de edifícios) e centralizada (grandes usinas solares), estão previstos mais de R$ 22,6 bilhões em investimentos privados no setor no Brasil em 2021. 

#energia #solar #energiasolar #solarenergy #cleanenergy #sustentabilidade #fotovoltaico #energiasolarfotovoltaica #greenenergy #energialimpa #meioambiente
  • Importante para trazer dignidade humana àqueles que ocupam a terra de forma mansa, pacífica e de boa fé, mas que ainda não possuem a escritura pública da propriedade, a Regularização Fundiária foi tema de debate no Congresso Nacional, em audiência pública, realizada nesta sexta-feira (9), na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), da @camaradeputados.

O deputado @depzesilva (SD-MG), destaca que decretos, portarias e instruções normativas que tratam do tema não dão segurança jurídica ao longo do tempo. “É preciso ter uma lei, pois ela dará segurança jurídica não só internamente, mas também para o cenário internacional. Precisamos da regularização fundiária para fazer justiça àqueles que ocuparam as terras de forma legal.” 

O relator da proposta na Câmara, deputado @boscosaraiva (SD-AM), ressaltou que está participando de reuniões e que quer ouvir as convergências. “Debates anteriores me deram muitas luzes sobre este tema, vamos levar ao Plenário o mínimo possível de divergência porque imagino que todos queiram efetivamente que a proposta valorize a tecnologia e possa ajudar o Incra a cumprir o seu papel.”

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