fbpx
  • Ir para FPA
Agência FPA
No Result
View All Result
  • Início
  • Notícias
  • Fotos
  • Contato
  • Cadastre seu e-mail
Agência FPA
  • Início
  • Notícias
  • Fotos
  • Contato
  • Cadastre seu e-mail
No Result
View All Result
Agência FPA
No Result
View All Result

Geraldo Simões defende novo modelo para demarcação de terras indígenas

FPA por FPA
26 de novembro de 2013
em Notícias
0

Com o apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), ele apresentou projeto regulamentando as demarcações

O deputado federal Geraldo Simões (PT-BA) fez nesta segunda-feira (25/11) um pronunciamento no Plenário da Câmara Federal alertando para a maneira, para ele equivocada, com que a Funai vem conduzindo os processos de demarcação de terras supostamente indígenas. Simões chamou a atenção para os processos de demarcação de duas áreas no Sul da Bahia,  a de Barra Velha e da terra indígena Tupinambá de Olivença.

A demarcação da Terra Indígena de Barra Velha foi homologada em 1991 por decreto do Presidente da República. Contando com 8.627 mil hectares, a área está lotada no que originariamente era do Parque Nacional Monte Pascoal, no extremo Sul do Estado da Bahia. Houve a sobreposição de área indígena e área de floresta, o que gerou conflito entre a FUNAI e o IBDF.

Depois da consolidação da demarcação, a FUNAI, por pressão de duas organizações não governamentais, ANAI/BA e CIMI, com interferência do Ministério Público Federal, resolveu constituir Grupo de Trabalho – GT, com o objetivo de realizar estudos para a ampliação da área indígena. “Vale lembrar que a ampliação de terras indígenas já demarcadas foi vedado pelo STF no julgamento da Raposa Serra do Sol”, disse.

Em síntese, a área de 8.627 mil hectares foi ampliada para 52.748 mil hectares, em estudos da FUNAI, publicados no Diário Oficial da União, em 29 de fevereiro de 2008, provocando sérios conflitos entre índios e não índios.

Além disso, estão sendo realizados novos estudos demarcação pela FUNAI, no Município de Prado, de demarcação contínua à atual proposta, que aumentaria a área total a aproximadamente 80.000 hectares, atingindo 12.000 pessoas.

Outra demarcação que vem causando grande impacto na população não indígena, nos municipais de Ilhéus, Buerarema e Una e no Governo do Estado da Bahia é a da terra indígena Tupinambá de Olivença.

Esta demarcação está apoiada em trabalho acadêmico desenvolvido pela antropóloga Susana Dores de Matos Viegas para sua tese de doutorado defendida na Universidade de Coimbra, Portugal.
Somente em 1995, após 7 anos da promulgação da Constituição Federal, marco regulatório para a ocupação indígena, houve a primeira reivindicação pela suposta posse indígena. Desenvolveu-se grande polêmica em torno da etnia dos aproximadamente três mil indígenas que habitariam pequenas unidades familiares supostamente distribuídas em 47 mil hectares.

Em 2009, a FUNASA intensificou o cadastramento de índios de forma indiscriminada, reconhecendo como indígenas todos os que se reconhecem como tal, chegando-se à constatação de que na Comunidade Indígena Tupinambá de Olivença existem 7.808 indígenas, dos quais 3.050 estariam ausentes.

“Entre os não índios cresce a inquietação. A ansiedade e o pavor de serem expulsos levam os não índios a promover uma verdadeira cruzada contra a demarcação indígena”, lembrou Geraldo Simões.

Os agricultores reclamam que naquelas terras demarcadas pela FUNAI não há a ocupação tradicional a que se refere a Constituição Federal. Sustentam, também, que o laudo antropológico da FUNAI é, no mínimo, uma peça de ficção, com sérios indícios de fraudes. “Como forma de solucionar os conflitos na região, defendo que imediatamente sejam revogados os estudos de demarcação de Barra Velha, publicada em 2008 e a demarcação da área Tupinambá de Olivença de Ilhéus, Una e Buerarema”, ressaltou o deputado..

Em relação às terras reivindicadas pelos Tupinambás de Olivença, além da suspensão da demarcação, Geraldo Simões defende que sejam reintegradas as posses das terras invadidas, identificados os indígenas realmente integrantes da comunidade e que o Governo compre área específica para instalação de Reserva Indígena, de forma negociada e consensual, trazendo novamente tranquilidade para a região.

Simões defende que o Governo estude novo regramento para as demarcações, alterando o Decreto nº 1.775/1996 ou regulamentando-o assegurando a transparência, isonomia e a participação de todos os entes, inclusive demais órgãos do Poder Executivo Federal, com o objetivo de por fim aos conflitos fundiários que atualmente perturbam a paz social no meio rural brasileiro.

“Neste sentido apresento proposta legislativa regulamentando o processo de demarcação de terras indígenas com objetivo de por fim aos conflitos fundiários que atualmente perturbam a paz social no meio rural brasileiro, assegurando, tanto o direito dos índios, quanto o direito de propriedade dos produtores rurais”, afirmou Geraldo Simões.

Publicação anterior

Comissão aprova selo de certificação para produtos da agricultura familiar

Próxima publicação

Índios: FPA apela por segurança jurídica no campo

Próxima publicação

Índios: FPA apela por segurança jurídica no campo

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

4 ÷ 1 =

No Result
View All Result

Participe de nosso Canal

Receba notícias no Telegram

Revista FPA 2021/2022

Últimas do Twitter

Frente Parlamentar da Agropecuária Follow

fpagropecuaria
fpagropecuaria Frente Parlamentar da Agropecuária @fpagropecuaria ·
27 jun

📺 CNN | O RESULTADO É CLARO: É HORA DE CORTAR GASTOS, NÃO AUMENTAR IMPOSTOS!

Em reportagem do Prime Time, da CNN, parlamentares da FPA reagiram à derrubada do aumento do IOF e afirmaram: o governo precisa se preocupar com o povo brasileiro, que está pagando caro por uma gestão…

Reply on Twitter 1938659635344343180 Retweet on Twitter 1938659635344343180 4 Like on Twitter 1938659635344343180 22 Twitter 1938659635344343180
fpagropecuaria Frente Parlamentar da Agropecuária @fpagropecuaria ·
27 jun

🌾 No campo, gestão de risco é rotina.

Chuva demais, seca, pragas… tudo pode virar prejuízo de uma hora pra outra. Para isso existe o Seguro Rural, uma ferramenta para proteger os trabalhadores rurais em casos de perdas. Ou pelo menos deveria ser assim.

Com o corte de 42% nos…

Reply on Twitter 1938596625145839792 Retweet on Twitter 1938596625145839792 51 Like on Twitter 1938596625145839792 247 Twitter 1938596625145839792
Load More

RSS Últimas notícias

  • Senado susta decreto do Executivo sobre IOF
  • Câmara derruba decretos sobre IOF
  • FPA garante acesso de projetos do PATEN a recursos do Fundo do Clima em sessão do Congresso
  • Congresso derruba veto do governo e mantém isenção de impostos para Fiagros e FIIs na Reforma Tributária
  • FPA derruba vetos à Lei do Autocontrole e garante uso de bioinsumos produzidos na própria propriedade rural
  • Câmara aprova urgência para derrubar aumento do IOF
  • Coalizão de frentes parlamentares se unem contra MP ‘Taxa-Tudo’
  • Carta Aberta à sociedade brasileira: quem vai pagar a conta não é “o andar de cima”, mas sim o cidadão
  • Pagamento em produtos no arrendamento rural avança na Câmara
  • Parlamentares da FPA criticam aumento de impostos e cobram ações do governo em defesa do agro
  • Início
  • Notícias
  • Contato
  • Cadastre seu e-mail
  • Política de privacidade

Site desenvolvido pela Pressy © 2021
Pressy Comunicação e Tecnologia

No Result
View All Result
  • Início
  • Notícias
  • Cadastre seu e-mail
  • Contato
  • Fotos
  • Ir para FPA

Site desenvolvido pela Pressy © 2021
Pressy Comunicação e Tecnologia

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência neste site. Ao fechar esta mensagem sem modificar as definições do seu navegador, você concorda com a utilização deles. Saiba mais sobre cookies e nossa política de privacidade.
Configuração de CookiesAceitar
Manage consent

Visão geral de privacidade

Este site usa cookies para melhorar sua experiência enquanto você navega pelo site. Destes, os cookies categorizados conforme necessário são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Estes cookies serão armazenados no seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de desativar esses cookies. Mas a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
Necessários
Sempre ativado
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o bom funcionamento do site. Esta categoria inclui apenas cookies que garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site. Esses cookies não armazenam nenhuma informação pessoal.
Não Necessários
Quaisquer cookies que podem não ser particularmente necessários para o funcionamento do site e são usados ​​especificamente para coletar dados pessoais do usuário por meio de análises, anúncios e outros conteúdos incorporados são denominados cookies não necessários. É obrigatório obter o consentimento do usuário antes de executar esses cookies em seu site.
SALVAR E ACEITAR