O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR), se reuniu com o Instituto Pensar Agropecuária (IPA), entidades do setor e com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina nesta terça-feira (27) para debater formas de contribuir com os mais vulneráveis e melhorar o atendimento à população.
Por uma iniciativa do presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, do diretor-geral do Senar, Daniel Carrara, e do presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes, o IPA foi convidado a participar do programa do Governo Federal, Brasil Fraterno, que visa garantir a segurança alimentar da população.
O presidente do IPA, Nilson Leitão, se comprometeu a ouvir cada entidade para saber como cada uma pode ajudar com as respectivas estratégias. “Eu vou sentar e conversar com cada um, precisamos delimitar prazos e lançar essa campanha”. Nilson destacou a importância do tema e como o agro deve ter atuação constante no auxílio à diminuição da pobreza no país. “As entidades passaram a entender a gravidade do problema e suas responsabilidades, e o IPA vai organizar um grupo de trabalho para auxiliar a ministra”, enfatizou.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, agradeceu o espírito de colaboração e ratificou que a campanha é uma prioridade do ministério, além de garantir a participação de outros envolvidos no projeto. “Podem me ligar para resolver qualquer problema, isso é prioridade pra mim. A Secretaria Executiva e o Ministério da Cidadania estarão nos acompanhando também”, acrescentou a ministra. Segundo Tereza, os brasileiros mais vulneráveis não serão desamparados e podem contar com o Governo Federal. “Não vamos faltar com os que estão passando dificuldades, as ideias que surgirem serão muito bem-vindas para tirar as pessoas dessa situação”, concluiu.
O diretor executivo da Associação Brasileira da Batata (ABBA), Natalino Shimoyama, lembrou a força do agro para garantir empregos e contribuir para a diminuição da fome no Brasil. “O emprego é imprescindível, precisamos empregar pessoas sem escolaridade, ou idosos que possuem menos oportunidades, mas precisam trabalhar para comprar comida e remédio”, comentou Natalino. O diretor da ABBA, também, se comprometeu a conversar com lideranças de empresas para auxiliar de forma concreta na campanha. “Farei uma reunião na câmara setorial de hortaliças em prol desse projeto que acredito”, finalizou Shimoyama.
Seguindo o mesmo pensamento otimista, Cesário Ramalho, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), ressaltou a homogeneidade dos discursos e a obrigação que cada um possui em melhorar o país. “Estamos vendo de perto o sofrimento, a dificuldade de renda, e precisamos unir nossas falas para melhorar a vida do mais pobre. O agro tem obrigação de dar a sua colaboração”, lembrou Cesário.
Ismael Perina, vice-presidente do IPA e representante da Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (ORPLANA), vislumbra na união das entidades uma rede que vai possibilitar a realização de um grande projeto. “A CNA com as federações e sindicatos, a OCB com as cooperativas, todos sensibilizados para trabalharem nessa causa”. Perina somou seu discurso aos demais e enfatizou a responsabilidade do agro no sucesso do Brasil. “O envolvimento constante do agro vai produzir a mudança real que queremos”, concluiu Ismael.
O presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Nilson Leitão, estipulou a próxima quinta-feira (29) como a data limite para encaminhar à ministra Tereza Cristina as datas a respeito dos próximos passos do projeto.