A Câmara dos Deputados elegeu, nesta quarta-feira (10), os presidentes das comissões que mais afetam o setor agropecuário brasileiro. Dentre elas, destaque para a Comissão de Finanças e Tributação (CFT), que constituiu para o cargo o deputado Júlio César (PSD/PI) – vice-presidente da Região Nordeste da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
O presidente da FPA, deputado Sérgio Souza (MDB/PR), esteve à frente da CFT nos últimos dois anos e presidiu a reunião que elegeu e deu posse a Júlio César. “É um orgulho suceder esse homem competente, que faz um papel especial em favor dessa atividade tão importante e que tem contribuído muito para sustentar o nosso país, principalmente nesse momento de crise”, disse Júlio.
Sérgio Souza conta que “foi um período de muita aprendizagem, com os trabalhos internos da comissão e as reuniões paralelas com o Ministério da Economia, Banco Central, a Receita Federal e o Tesouro Nacional, onde houve uma ótima interlocução para fazermos um Brasil melhor”.
Para a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS) foi eleito o deputado Otto Alencar Filho (PSD/BA). Durante o discurso de posse, o parlamentar citou sua vivência com o agronegócio durante o período que esteve à frente da Agência do Desenvolvimento da Bahia (Desenbahia). “Sou um parlamentar que apoia o agronegócio e quero contar com a ajuda dos demais deputados para que possamos privilegiar este setor”.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) terá pela primeira vez uma mulher como presidente. A deputada do PSL do Distrito Federal, Bia Kicis disse que sua gestão será pautada pelo diálogo. “As minorias terão vez, terão voz e serão respeitadas. Mas prevalecerá a vontade da maioria, que será externalizada através do voto” e encerrou pontuando prioridades para a comissão – “as reformas administrativa e tributária”.
Também foi decidida a liderança da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia (CINDRA), que fica a cargo do deputado Cristiano Vale (PL/PA). As comissões com presidentes eleitos já têm condições de iniciar os trabalhos na Câmara dos Deputados e o prazo de mandato é de um ano.