Uma proteína de preço acessível, saborosa e que atende boa parte do mercado consumidor. Essa é a carne suína, produto que vem ganhando destaque no cenário internacional, nos últimos anos. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a carne suína é a fonte de proteína animal mais consumida em todo o mundo e no Brasil não é diferente. Nosso país é o quarto maior produtor e exportador desse tipo de carne.
Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), publicada no ano passado, o consumo de carne suína aumentou entre as famílias brasileiras, principalmente se comparado com a carne bovina. A pesquisa realizada em todas as regiões do país mostrou que em 80% das residências, a carne suína é a preferida, ficando atrás somente do ovo de galinha e da carne de frango.
E para que a produção seja suficiente e alimente os brasileiros, sem deixar de lado a questão da exportação para outros continentes, a cadeia produtiva desta proteína no nosso Brasil é gerida de forma organizada, com foco na qualidade do produto.
Produção
A cadeia da suinocultura no Brasil é grande, ela nasce com a produção de rações, transporte, abatedouros, frigoríficos e engloba todo o ciclo da cadeia produtiva da proteína. Para garantir a segurança na produção desse alimento, os cuidados com a qualidade do produto e a implantação de novas tecnologias acontecem de forma frequente e contínua.
O IBGE publicou dados preliminares de abate referentes ao segundo trimestre de 2022. A produção de suínos continuou crescendo no primeiro semestre deste ano. O segundo trimestre teve produção recorde de 1,3 milhões de toneladas de carcaças, 6,78% a mais que o mesmo período do ano passado e 4,53% superior ao abate do primeiro trimestre de 2022.
Exportação
Quando o assunto é comercialização para outros países da carne suína, nosso país ganha destaque. Segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações brasileiras de carne suína alcançaram 351,8 mil toneladas de janeiro a abril do ano passado 2021, uma alta de 25,3% em relação ao mesmo período de 2020.
E dados mais recentes do Ministério da Economia, divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior, apontam que as exportações da suinocultura atingiram quase 29 mil toneladas (28,915) em outubro. Essas exportações de carne suína “in natura” do Brasil, ou seja, a carne sem processamento, renderam US$ 71,916 milhões em outubro, esse valor representa uma média diária de US$ 14,395 milhões.
Ainda de acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior, em relação a outubro de 2021, houve alta de 41,6% no valor médio diário, o que representa um ganho de 30,4% na quantidade média diária e avanço de 8,6% no preço médio.