Fonte: Correio Braziliense
Por mais que a imagem de um mundo futurístico remeta a um cenário urbano com cidades inteligentes, carros autônomos e robôs, mesmo daqui a mil anos os seres humanos vão precisar se alimentar. Por isso, as inovações também miram o campo, onde a modernização já chegou, mas ainda é incipiente diante do que está por vir. Vocação econômica do Brasil, o agronegócio é um dos setores beneficiados pelas novas tecnologias decorrentes de avanços na biociência, na automação e na agricultura de precisão.
Os novos processos, alguns experimentais, visam ampliar a produtividade do setor no país, um dos maiores produtores de alimentos do mundo. O presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Antônio Alvarenga, explica que a agricultura está em permanente transformação, com a utilização, cada vez mais intensiva, de tecnologia. “São diversas inovações em todos os processos da cadeia produtiva do agronegócio que elevam a produtividade e reduzem as incertezas do produtor”, diz.
Na biociência, o exemplo mais emblemático é o desenvolvimento de sementes e plantas transgênicas, destaca Alvarenga. “Elas permitem obter a máxima produção com a mais alta produtividade e, portanto, com a melhor rentabilidade possível”, explica. Na automação, os drones são a grande novidade. Além de capturar imagens, usadas para o mapeamento da propriedade e acompanhamento ambiental, eles oferecem um diagnóstico detalhado das condições do solo e das plantas e da presença de doenças e pragas na cultura, determinando a combinação ideal de água, fertilizantes e defensivos.