Até que enfim o governo passado adotou uma medida que pode beneficiar e fortalecer a inserção do agronegócio brasileiro no comércio internacional. Foi a ampliação de oito para 25 no número de adidos agrícolas pelo mundo. “Nós da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) acreditamos que tal medida possa abrir novos mercados para os nossos produtos agrícolas”. O comentário é do deputado Luiz Cláudio (PR-RO) ao comentar a decisão do Ministério da Agricultura de aumentar o número de adidos agrícolas com vistas a ampliar mercados para os produtos agrícolas.
O deputado rondoniense explicou que a participação brasileira no mercado mundial não passa de um por cento, embora hoje em dia os produtos da agropecuária representam 7% (US$ 82,6 bilhões), com exportações para cerca de 200 mercados, apesar das barreiras sanitárias, tarifárias e comerciais. Nesse cenário, acrescenta o deputado, o Brasil é um expressivo player, sendo o maior produtor e exportador mundial de café, açúcar e suco de laranja; maior exportador de carne de frango e o segundo maior produtor e primeiro exportador de soja.
Segundo Luiz Cláudio, ao longo dos anos o Brasil vem apresentando superávit na balança comercial, mesmo com os preços internacionais das commodities em queda generalizada. “Não fosse o setor da agropecuária a balança brasileira teria resultado negativo já algum tempo”. Ele pontuou que o crescimento de 14,3% das exportações em abril em relação ao mesmo período de 2015 se deu em função do aumento da quantidade exportada dos diversos produtos da agropecuária. No mês passado, o Brasil exportou US$ 8,08 bilhões, representando 52,5% de todo o valor exportado pelo país.