Nota à imprensa
Relatório divulgado hoje (5/6) pela ONU – Dia Mundial do Meio Ambiente – mostra o que já sabia e se divulga há muito tempo. O Brasil é o principal exemplo de sucesso na redução do desmatamento de suas matas. Nenhum outro país do mundo preservou tanto sua floresta nativa: um pouco mais de 60%. Não é pouco. Sem exagero, poder-se-ia dizer que o Brasil é uma floresta só; só que entremeada de lavouras e pastagem.
Sem sombra dúvida, o Brasil é, atualmente, no cenário mundial, um dos principais produtores agrícolas e um dos maiores exportadores de alimentos. A tendência é que tenhamos um papel cada vez mais preponderante no mercado agrícola global. Tal notícia assusta os nossos concorrentes que se utilizam das mais diferentes ferramentas para agredir o setor mais exitoso da economia brasileira.
Causa estranheza – e até certa indignação – tentativas de setores ligados ao movimento ambientalista – muitos dos quais suspeitos de ser financiados por mercados concorrentes – de atribuir à nossa agropecuária desinteresse em contribuir para preservação do meio ambiente, como se isso dependesse fundamentalmente da ação dos nossos produtores de alimentos.
Ao contrário do que alardeia a corrente que historicamente se opõe ao avanço agrícola do país, a agropecuária brasileira tem dado enorme contribuição, nos últimos anos, para reduzir os impactos das mudanças climáticas e para a preservação ambiental. Infelizmente, isso não é reconhecido pelas ONGs que se apresentam, fingidamente, como preservacionistas, mas que jamais se preocuparam com o desmatamento e os desastres ecológicos ocorridos em seus países de origem.
Isto posto, o setor produtivo de alimentos do Brasil não se acanha em dizer para o mundo que está na vanguarda da execução de práticas agrícolas inovadoras, voltadas à redução de efeitos prejudiciais ao meio ambiente e à busca de sustentabilidade – na qual estão envolvidos aspectos econômicos, sociais e o respeito ao equilíbrio e a restrição dos recursos naturais.
Ainda bem que a ONU teve agora a percepção desse protagonismo. O setor produtivo rural e a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) se ufanam e agradecem esse reconhecimento.