O cacau é o mais novo integrante da lista de produtos amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), que é operacionalizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A medida atende antiga reivindicação do setor, principalmente de produtores da Bahia e do Pará. Integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado Geraldo Simões (PT-BA) recebeu todo o apoio desta entidade para que o cacau fosse incluído na PGPM.
Com a portaria nº 700, publicada pelo Ministério da Agricultura, chega a 39 o número de produtos cultivados e do extrativismo com garantia de preços e em condições de obter recursos para financiamento ou subvenção do governo federal. Entre eles estão os alimentos da cesta básica como arroz, feijão e milho, formando um grupo de 27 itens, e outros integrantes da biodiversidade como castanha-do-brasil, babaçu, borracha natural, baru e cera de carnaúba.
O preço mínimo do quilo da amêndoa cultivada na região Norte e Centro-Oeste passa a valer agora R$ 4,69, enquanto que no Nordeste o valor sobe para R$ 5. Já o produto extraído da região Norte teve o preço estabelecido em R$ 5,46. No entendimento do analista Bruno Nogueira, o setor vivia uma situação difícil frente à variação dos preços no mercado e agora tem um mecanismo que levará estímulo e melhoria de produção.
Com a Conab