fbpx
  • Ir para FPA
Agência FPA
No Result
View All Result
  • Início
  • Notícias
  • Fotos
  • Contato
  • Cadastre seu e-mail
Agência FPA
  • Início
  • Notícias
  • Fotos
  • Contato
  • Cadastre seu e-mail
No Result
View All Result
Agência FPA
No Result
View All Result

Carta Aberta à sociedade brasileira: quem vai pagar a conta não é “o andar de cima”, mas sim o cidadão

jorgeribeiro por jorgeribeiro
12 de junho de 2025
em Destaques, Notícias
0
Carta Aberta à sociedade brasileira: quem vai pagar a conta não é “o andar de cima”, mas sim o cidadão

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) ouve a sociedade brasileira e alerta para os efeitos da Medida Provisória 1.303/2025 e de recentes decretos do governo federal que aumentam impostos sobre investimentos e atividades produtivas essenciais à economia nacional.

Cesta básica

O impacto dessas medidas começa onde mais dói: no prato do brasileiro. Dos R$ 158 bilhões apontados como “renúncia fiscal” pelo Ministério da Fazenda, mais de R$ 88 bilhões dizem respeito à desoneração de itens da cesta básica, como arroz, feijão, carne, leite e ovos. Esses alimentos são consumidos diariamente pela população mais pobre, e sua isenção tributária já era uma conquista histórica. Durante a tramitação da Reforma Tributária, a FPA atuou de forma decisiva para garantir a manutenção desse benefício essencial. Agora, o próprio governo ameaça esse avanço por meio de artifícios infralegais.

Produtor rural

Mais do que isso, o aumento de tributos recai diretamente sobre o produtor rural, que verá seu custo de produção aumentar com a tributação de insumos essenciais, como fertilizantes, defensivos e sementes. Na sequência, afeta o pequeno e médio investidor, que será penalizado com a taxação de instrumentos como LCAs e FIAGROs, e também os empreendedores e consumidores, que sofrerão os efeitos da inflação, da redução do crédito e do encarecimento do custo de vida.

A taxação das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), por exemplo, compromete diretamente o financiamento da produção agrícola. Esses papéis representaram 43% do crédito privado rural em 2024 e viabilizaram R$ 108 bilhões no Plano Safra. Ao tributar esse mecanismo, o governo reduz a oferta de crédito, encarece a produção e pressiona o preço dos alimentos, tudo isso em um cenário de alta dos insumos, câmbio elevado e Selic em patamar proibitivo.

Pequenos e médios investidores

Ao contrário do que afirma o governo, não são os “super-ricos” que serão os mais atingidos. Quem sofre é quem investe em fundos de previdência, quem aplica em produtos financeiros populares, quem trabalha no campo, quem empreende e, no fim da cadeia, quem consome. São brasileiros que movimentam a economia real e sustentam o país com trabalho e produção.

Levantamento da Anbima revela que mais de 4,1 milhões de investidores classificados como “tradicionais”, ou seja, sem patrimônio milionário, são titulares de contas aplicadas nesses instrumentos de renda fixa isentos, como LCAs, LCIs, CRIs, CRAs e debêntures incentivadas. Esses investidores representam 63,7% do total de contas, sendo que os grupos “alta renda” e “private”, com valores superiores a R$ 5 milhões, representam 36,3%. Juntas, essas aplicações somam um estoque de R$ 1,2 trilhão, dos quais R$ 361 bilhões estão nas mãos de investidores tradicionais, a parcela da população mais atingida pelas medidas.

IOF sobre remessas internacionais

O aumento do IOF sobre remessas internacionais também agrava o quadro. A cobrança atinge royalties da biotecnologia, operações entre tradings e matrizes, franquias de alimentação e cadeias logísticas, criando novos custos em praticamente todos os elos do agro. O impacto é direto no produtor rural e em toda a cadeia agroindustrial, comprometendo o abastecimento interno e a competitividade do Brasil no exterior.

O agro sustenta o Brasil

A alegação de que o agronegócio seria “patrocinado” pelo governo não se sustenta. Dos R$ 158 bilhões em “renúncias”, cerca de R$ 68 bilhões referem-se a insumos agropecuários que, se tributados, aumentam o custo dos alimentos. A cesta básica não é subsídio ao produtor, mas um direito do consumidor. Além disso, mesmo as desonerações do agro não representam, na prática, perda efetiva de arrecadação, já que se trata de tributos não cumulativos que gerariam crédito para o adquirente. Ou seja, haveria apenas uma arrecadação virtual, seguida do correspondente direito ao crédito. E os dados mostram que o Brasil é um dos países que menos subsidiam sua agricultura: apenas 3,1% da receita bruta agrícola nacional vem de apoio público, segundo a OCDE.

Desequilíbrio fiscal

Enquanto isso, a carga tributária nacional bateu 32,44% do PIB em 2023, sendo que 72,89% do crescimento desde 1991 se concentrou na União. Em vez de promover uma reforma administrativa, cortar gastos e enfrentar de frente problemas reais como a sonegação fiscal e o devedor contumaz, aquele que não paga impostos de forma recorrente e deliberada, para lucrar com a concorrência desleal, o governo escolhe o caminho mais fácil: tributar ainda mais quem já cumpre suas obrigações.

Essa estratégia não resolve o desequilíbrio fiscal. Apenas encarece o crédito, desestimula investimentos de longo prazo, empurra recursos para fora do país e ameaça a segurança alimentar. A longo prazo, compromete o crescimento econômico e reduz a arrecadação.

Defesa de quem produz

A FPA defende uma política tributária justa, que onere menos quem produz. Que valorize o trabalho, o empreendedorismo e a geração de riqueza. Não aceitaremos medidas que penalizem o produtor rural e o prato do brasileiro para cobrir o descontrole fiscal do governo.

O Brasil precisa de estabilidade, previsibilidade e responsabilidade. A solução para o equilíbrio das contas públicas deve vir pela eficiência, não pela tributação cega. Seguiremos vigilantes e atuantes em defesa da produção, do emprego e da renda do povo brasileiro.

Tags: Aumento de impostosMedida Provisória 1.303/2025
Publicação anterior

Pagamento em produtos no arrendamento rural avança na Câmara

Próxima publicação

Coalizão de frentes parlamentares se unem contra MP ‘Taxa-Tudo’

Próxima publicação
Coalizão de frentes parlamentares se unem contra MP ‘Taxa-Tudo’

Coalizão de frentes parlamentares se unem contra MP 'Taxa-Tudo'

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

84 ÷ = 12

No Result
View All Result

Participe de nosso Canal

Receba notícias no Telegram

Revista FPA 2021/2022

Últimas do Twitter

Frente Parlamentar da Agropecuária Follow

fpagropecuaria
fpagropecuaria Frente Parlamentar da Agropecuária @fpagropecuaria ·
22h

Link:

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) ouve a sociedade brasileira e alerta para os efeitos da Medida Provisória 1.303/2025 e de recentes decretos do governo federal que aumentam impostos sobre investimentos e atividades produtivas essenciais à…

Reply on Twitter 1933287041560948868 Retweet on Twitter 1933287041560948868 14 Like on Twitter 1933287041560948868 30 Twitter 1933287041560948868
fpagropecuaria Frente Parlamentar da Agropecuária @fpagropecuaria ·
12 jun

🇧🇷🚫 O Brasil não aguenta mais tanto imposto.

Essas taxações, como no caso do IOF e da LCA, não atingem só o agro. Afetam o bolso de quem vai ao mercado comprar comida, de quem conta cada real no fim do mês.

Um imposto novo a cada 37 dias? 💸

Chega de empurrar a conta para…

Reply on Twitter 1933229594158514358 Retweet on Twitter 1933229594158514358 6 Like on Twitter 1933229594158514358 30 Twitter 1933229594158514358
Load More

RSS Últimas notícias

  • Carta Aberta à sociedade brasileira: quem vai pagar a conta não é “o andar de cima”, mas sim o cidadão
  • Pagamento em produtos no arrendamento rural avança na Câmara
  • Parlamentares da FPA criticam aumento de impostos e cobram ações do governo em defesa do agro
  • Comissão de Agricultura aprova proteção a produtores rurais na contratação de crédito
  • Regularização de imóveis em faixas de fronteira é aprovado na Câmara
  • Parlamentares da bancada e especialistas debatem soluções para o Proagro e o seguro rural
  • “Plano Safra deve ser política de Estado, não questão ideológica”, defende Lupion
  • Comissão de Infraestrutura do Senado aprova projeto sobre emergência climática
  • Manifesto pela responsabilidade fiscal e contra a escalada tributária: O Brasil exige mais eficiência
  • FPA: Tributação das LCAs ignora desequilíbrio das contas públicas e aumenta o preço dos alimentos
  • Início
  • Notícias
  • Contato
  • Cadastre seu e-mail
  • Política de privacidade

Site desenvolvido pela Pressy © 2021
Pressy Comunicação e Tecnologia

No Result
View All Result
  • Início
  • Notícias
  • Cadastre seu e-mail
  • Contato
  • Fotos
  • Ir para FPA

Site desenvolvido pela Pressy © 2021
Pressy Comunicação e Tecnologia

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência neste site. Ao fechar esta mensagem sem modificar as definições do seu navegador, você concorda com a utilização deles. Saiba mais sobre cookies e nossa política de privacidade.
Configuração de CookiesAceitar
Manage consent

Visão geral de privacidade

Este site usa cookies para melhorar sua experiência enquanto você navega pelo site. Destes, os cookies categorizados conforme necessário são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Estes cookies serão armazenados no seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de desativar esses cookies. Mas a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
Necessários
Sempre ativado
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o bom funcionamento do site. Esta categoria inclui apenas cookies que garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site. Esses cookies não armazenam nenhuma informação pessoal.
Não Necessários
Quaisquer cookies que podem não ser particularmente necessários para o funcionamento do site e são usados ​​especificamente para coletar dados pessoais do usuário por meio de análises, anúncios e outros conteúdos incorporados são denominados cookies não necessários. É obrigatório obter o consentimento do usuário antes de executar esses cookies em seu site.
SALVAR E ACEITAR