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Menores e indígenas disputam lixo

FPA por FPA
5 de novembro de 2013
em Notícias
0
Data: 04/11/2013

ATERRO SANITÁRIO

Indígenas são maioria entre os catadores do lixão
CAÍQUE SILVA
Menores de idade acompanhados de seus pais e indígenas disputam espaço diariamente com urubus e outros animais no Aterro Sanitário de Boa Vista, que fica ao lado esquerdo da BR-174/Sul, sentido município de Mucajaí. Lá, os catadores trabalham em meio a bichos, bactérias, larvas, mosquitos e animais mortos, além de alimentos estragados e mau cheiro. A maioria é beneficiário dos programas Bolsa Família e Crédito Social, do Governo Federal e do Estado, respectivamente.
A reportagem da Folha esteve no local e constatou que diversas pessoas, inclusive menores de idade, continuam catando lixo e recolhendo material reciclável para aumentar a renda familiar. Existem ainda barracos espalhados por toda área e que são utilizadas como abrigo para os catadores que permanecem ali durante a noite. Todo tipo de objeto pode ser encontrado desde lâmpadas, restos de alimentos, animais mortos, eletrodomésticos, roupas, lixo hospitalar, doméstico.
Uma das catadoras que a reportagem conversou foi Ercília Mendes, que é indígena. Ela disse que recebe R$ 102,00 do Bolsa Família, mais R$120 ,00do programa Crédito Social. “Esses valores não são suficientes para amparar a minha família, por isso, como não tenho estudo e está difícil conseguir emprego, a única saída mesmo é vir para o lixão catar coisas para revender e conseguir mais dinheiro”.
Com o companheiro desempregado, Ercília precisa dividir espaço com pelo menos outros 40 catadores, não indígenas, que circulam pelo lixão diariamente. “Essa situação é muito desconfortável. É complicado demais sobreviver assim. Se não fosse esse dinheiro dos programas acho que já teria morrido de fome. Preciso me virar de qualquer jeito se eu quiser ter aonde dormir, e o lixão é a minha única saída”, disse.
Eliza João da Silva, que também é indígena e catava lixo na companhia da filha, disse que sobrevive do dinheiro de programas sociais. “Recebo do Bolsa Família R$ 350,00 mesmo assim venho dia sim outro não para o lixão. Aqui eu consigo aumentar consideravelmente a renda de casa para sustentar meus nove filhos”, informou, negando-se a revelar a idade da filha.
Enquanto a reportagem conversava com as indígenas, outros catadores informaram que era proibido fazer matérias e registrar com fotografias a situação das famílias no Aterro Sanitário. “Vocês vão piorar a nossa condição fazendo essas matérias. Eles vão nos expulsar daqui de novo e não teremos mais lugar para ganhar dinheiro”, reclamou um catador, ameaçando chamar a polícia e os seguranças do lixão.
O aterro sanitário é um espaço destinado à deposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana. Nele são dispostos resíduos domésticos, comerciais, de serviços de saúde, da indústria de construção, e também resíduos sólidos retirados do esgoto.
De acordo com estudiosos, as crianças são as maiores prejudicadas ao permanecer em ambientes insalubres como o lixão. Doenças respiratórias estão entre os graves problemas causados pelo lixo e ambientes poluídos. Existe ainda o risco de acidentes com materiais cortantes e problemas dermatológicos.
OUTRO LADO – Elaine Maciel, que é chefe da Coordenação Técnica e Promoção dos Direitos Sociais da Fundação Nacional do Índio (Funai), disse em entrevista por telefone que existem projetos em execução que beneficiam os indígenas que vivem na capital.
“Fazemos reuniões todos os sábados com a Organização dos Indígenas da Cidade de Boa Vista (Odic) para tratar de ações que possam garantir melhorias na vida de todos. Fazemos um trabalho também para aumentar a renda desses catadores com mostras e exposições de produtos confeccionados por eles”, relatou.
A reportagem encaminhou e-mail para a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Boa Vista para saber sobre a situação daquelas famílias, mas até o fechamento da matéria não houve retorno. Há ainda uma cooperativa que trabalha no Aterro, mas a reportagem não conseguiu acesso aos catadores.
O Ministério Público de Roraima também foi acionado através de e-mail, mas até o fechamento da matéria ninguém se pronunciou.
DENÚNCIAS – A Folha já produziu inúmeras reportagens sobre o assunto, informando inclusive que famílias chegavam a dormir por vários dias no Aterro Sanitário. Não bastassem as agressões ao meio ambiente, o local ainda era frequentado por crianças. No início deste ano o lixo despejado estava poluindo o lençol freático e o igarapé Wai Grande, segundo especialistas.
Com vida útil de 20 anos, o aterro de Boa Vista passou a funcionar em 2002. Mas com apenas 10 anos já virou um lixão a céu aberto porque seu espaço não tem mais capacidade para atender a demanda da cidade.
Em março, outros crimes ambientais foram denunciados na imprensa após relatórios elaborados por técnicos da Universidade Federal de Roraima (UFRR) e peritos da Polícia Federal (PF).
O Ministério Público Federal em Roraima (MPF/RR) chegou a oferecer denúncia contra o Município de Boa Vista, a Construtora Soma Ltda e mais cinco acusados por crime ambiental cometido no Aterro Sanitário. Conforme a denúncia do MPF/RR, a Construtora Soma Ltda. – contratada e fiscalizada pelo Município de Boa Vista desde 2003 – teria causado danos ambientais em virtude do lançamento de resíduos sólidos, líquidos e gasosos no meio ambiente, em desacordo com a lei. (Folha de Boa Vista – 04/11/2013)
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