Três “saborosos pratos” vão compor o Cardápio de amanhã (10/2) da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
À mesa, a PEC 215 (PEC dos Índios) oficialmente desarquivada pela Mesa Diretora da Câmara Federal. Será discutida mais precisamente a nova composição da comissão especial. A bancada vai defender o nome do deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), vice-presidente da FPA, para presidente dessa comissão. Como relator, o nome que sobressai é do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), que exerceu tal função anteriormente.
A propósito deste assunto, a FPA esclarece que há muitas distorções acintosamente espraiadas pela Funai e por determinadas ongs que se apresentam como defensoras dos povos indígenas e de “causas” ditas sociais. Para tanto, recebem polpudas verbas vindas de países concorrentes do Brasil para patrocínio de orquestradas campanhas contra o agronegócio brasileiro, setor mais exitoso de nossa economia.
Tudo o que a FPA defende é que o Congresso Nacional seja também protagonista e não apenas coadjuvante nesse polêmico enredo. E, em assim sendo, haveria mais transparência desse processo e as decisões sobre a demarcação de terras indígenas seriam tomadas democraticamente. Então, por que temer a participação da Câmara e do Senado Federal neste imbróglio. A Funai e as ongs temem. Por qual motivo?
Os outros dois “pratos” são os seguintes: o PL 7735/14 que trata do acesso a recursos genéticos, cujo projeto está na pauta de hoje (9) do Plenário da Câmara para votação; e as escolhas partidárias para as comissões permanentes, eis que a FPA tem interesse em ocupar e acompanhar as negociações, principalmente daquelas ligadas diretamente ao setor produtivo rural.