A Câmara dos Deputados aprovou em Plenário, durante Sessão do Congresso Nacional, nesta sexta-feira (17), a derrubada de 15 vetos presidenciais, dentre eles, dois relacionados ao setor produtivo. Os vetos nº 28 e nº 51 tratam da renegociação extraordinária de débitos no âmbito do FNO, do FNE e do FCO (Fundos Constitucionais das Regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste) e do auxílio a pequenos produtores rurais afetados pela pandemia, respectivamente.
No entendimento do coordenador político da FPA e responsável pela articulação na derrubada dos vetos, o deputado federal Pedro Lupion (DEM-PR), foi a concretização de inúmeros diálogos que levam a um fechamento positivo do ano legislativo e para a FPA. “Só posso comemorar e agradecer à nossa bancada, que está cada dia mais unida e mais forte. Quem ganha com isso são os produtores rurais”, acrescentou.
Lupion completa ao destacar a importância de valorizar o produtor rural e toda a luta do setor em tempos de pandemia. “Não podemos esquecer que o produtor rural não parou desde que a doença chegou ao Brasil. Pelo contrário, encarou de frente as consequências para nossa economia e garantiu a estabilidade de nossa balança comercial”, finalizou.
De acordo com o presidente da FPA, deputado Sérgio Souza (MDB-PR), a derrubada dos vetos no Congresso Nacional trará benefícios para o agro como um todo. “Nós conseguimos construir acordos de extrema importância. O pensamento da nossa bancada será sempre melhorar as condições de vida de cada brasileiro”, afirmou o parlamentar.
No caso do veto nº 51, o deputado Zé Silva (SD-MG) explicou que a agricultura familiar é fundamental para a retomada da economia de mais da metade dos agricultores do Brasil. “São cinco medidas que propõem fomento de inclusão produtiva para a retomada das atividades em propriedades que estão abaixo da linha de pobreza”, complementou.
O coordenador de Comunicação da Frente Parlamentar da Agropecuária acrescenta que a linha de crédito inserida nas medidas possibilitará juros zero, além de dez anos para pagamento e carência de cinco anos. “Não se trata de ajuda, é para compensar a falta de previsibilidade do seguro rural. Hoje é um dia histórico para um setor que nunca parou”, concluiu Zé Silva.
Acerca do veto nº 28, o deputado Júlio Cesar (PSD-PI), também membro da FPA, esclareceu que havia um crédito até o final do ano no valor de R$ 1,8 bilhão, mas os bancos não tiveram tempo hábil para renegociar as dívidas. Portanto, somente R$ 100 milhões foram renegociados, e o resto do crédito foi perdido. “A derrubada do veto é reconfortante e de suma importância para o agro brasileiro. É uma questão de justiça com todos os que dedicam seus dias em prol do setor”, afirmou.
Para o deputado federal Evair de Melo (PP-ES), a derrubada dos vetos vem em um bom momento e vai ajudar ainda mais o setor produtivo. De acordo com o membro da FPA, é necessário ter foco no desenvolvimento do país. “Somos a favor do Brasil, em qualquer situação. A população pode ter certeza que o agro vai continuar sendo o pilar do crescimento econômico e social da nossa nação”, encerrou.