Após tomar posse na presidência da Comissão de Agricultura (CRA) da Câmara dos Deputados, o deputado Vicentinho Júnior (PP-TO) destacou que vai incluir na pauta do colegiado ao longo de 2024 projetos de lei em sintonia com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e o setor produtivo para o fortalecimento da agricultura brasileira no país.
Entre os principais temas ressaltados pelo presidente da CRA estão projetos relacionados à sanidade animal, crédito rural, Plano Safra, direito à propriedade e acesso à terra, além do enfrentamento da crise na cadeia produtiva nacional do leite. Em uma reunião convocada pela FPA, no último dia 12, Vicentinho e outros seis presidentes de Comissões da Casa discutiram pautas de interesse do setor, evidenciando um alinhamento estratégico.
“Desde sempre, a agricultura brasileira foi cuidada com zelo em seus momentos de crise e de prosperidade, e é com essa tradição que assumimos o compromisso de presidir a Comissão de Agricultura”, afirmou o deputado. Ele ressaltou a importância de estabelecer um calendário de trabalho alinhado com os membros da comissão e em diálogo constante com a FPA e as entidades representativas do setor.
“Um dos pontos críticos que vamos abordar nas sessões na Comissão é a necessidade de proteger a produção nacional de leite da concorrência desleal do produto importado,” disse o deputado destacando a urgência em debater o antidumping no leite brasileiro, buscando soluções para evitar prejuízos aos produtores diante da entrada de leite do Uruguai e da Argentina no país, por questões de gestão política do governo federal. “Esse é um tema que levaremos ao plenário da comissão”, afirmou Vicentinho.
Além disso, o presidente da CRA enfatizou também a importância de discutir temas como o direito de propriedade, a segurança jurídica e a rastreabilidade da carne bovina, visando o fortalecimento contínuo do setor Agropecuário.
“O brasileiro não pode levar com naturalidade o direito de buscar um metro quadrado de uma terra tomando o que é de propriedade de alguém. Eu sou verticalmente contrário a essa prática, a que o MST tem feito no Brasil ao longo do tempo de degradar, de invadir, destruir, queimar produções e a história de muitos brasileiros que estão ali produzindo por gerações ao discurso de uma reforma agraria que, sim, precisa existir, mas basta o governo federal colocar cada qual no seu quadrado,” disse.
Por fim, Vicentinho reiterou o compromisso da comissão em promover a desburocratização, a segurança e o devido respeito aos homens e mulheres que trabalham no campo, garantindo a segurança alimentar do país e impulsionando a geração de emprego e renda.
“O produtor rural brasileiro pode levar o país à liderança na produção de alimentos, pela capacidade climática da fronteira agrícola nacional, a qualidade da terra, o uso de tecnologia, a disposição de mão de obra com vontade de produzir, aliando a isso o respeito ao meio ambiente,” finalizou.