O auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, foi palco do Seminário “Reforma Administrativa”, nesta quarta-feira (01). O objetivo do evento, idealizado por 23 frentes parlamentares (entre elas a Frente Parlamentar da Agropecuária), foi promover uma compreensão aprofundada das alterações na máquina pública e fomentar discussões construtivas sobre os impactos e benefícios de uma possível mudança.
O deputado federal e presidente da FPA, Pedro Lupion (PP-PR), afirmou que colocar as contas em dia é essencial. O parlamentar lembrou que o atual governo não mostrou compromisso com as contas públicas e os gastos têm aumentado continuamente.
“Esse é um dos motivos para estarmos aqui hoje. Já vamos para R$ 93 bilhões de aumento de custo da máquina pública. É um absurdo completo e precisamos equilibrar as contas do Estado”, disse.
Para o vice-presidente da FPA na Câmara, deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), é preciso salientar que a reforma administrativa significa dar um sentido de racionalidade para a máquina administrativa do governo.
“É passar a ter um critério permanente de como está sendo gasto o dinheiro público. Fazer transformações que permitam que o Estado seja mais eficiente e ter mais eficácia. O Estado usa recursos da sociedade e precisa propiciar melhor qualidade dos serviços à população”.
O deputado federal Zé Silva (Solidariedade-MG), também parlamentar da FPA, ressaltou que a reforma é uma necessidade para o Brasil, especialmente porque as normas que regem o Estado, segundo ele, “são da época da máquina de datilografia”.
Zé Silva, inclusive, chamou atenção para a evolução que existe atualmente com o incremento da inteligência artificial. “Precisamos de um Estado ágil, moderno e que entregue qualidade. Não é mínimo, nem gigantesco, é um Estado necessário. Que dê segurança ao empreendedor e os trabalhadores tenham condições de exercer suas funções com serviços de qualidade”, concluiu.