Frentes parlamentares anunciaram no Salão Verde da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (27), a criação do movimento “Biocoalizão Parlamentar”, uma iniciativa que pretende reforçar a representatividade institucional dos setores de biocombustíveis, bioenergia e outras energias de fontes renováveis. Além da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), mais seis compõem o grupo até o momento.
Os deputados e senadores entendem que o Brasil deve agir politicamente e ir além do discurso. Para eles, às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-26), mostrar o país engajado no esforço pela descarbonização e pelo estímulo à bioeconomia servirá como importante ferramenta para que o mundo olhe para o país com o papel de protagonista.
Segundo o deputado federal Pedro Lupion, coordenador político da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na Câmara dos Deputados, a Biocoalizão é importante para unir as Frentes Parlamentares e fomentar políticas de Estado, de acordo com ele, essenciais para o país. “É a junção do trabalho e da força política, inclusive da FPA. Estamos falando de base de água e produtos agrícolas que se transformam em combustível. É o setor produtivo contribuindo efetivamente com a bioeconomia”, explicou.
O parlamentar acrescenta que a formação do grupo acontece em um momento importante, já que a Conferência do Clima (COP-26) está à porta, e o Brasil, na visão do deputado, deve se mostrar protagonista do tema ambiental. “Vamos mostrar que no Brasil existe energia limpa e renovável. Apresentar o verdadeiro lado do nosso país, que trabalha pela energia e pelo combustível barato e de qualidade”, afirmou.
“A FPA tem no seu programa o fortalecimento dos biocombustíveis, mais que isso defende energia solar e geração de energia a partir dos resíduos da produção animal”. Dessa forma, o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), classificou a importância da Frente Parlamentar da Agropecuária na formação da Biocoalizão.
Segundo Arnaldo, a FPA se soma a outras frentes para de forma uníssona, defender os biocombustíveis. “O setor produtivo está junto conosco na defesa do biocombustíveis e energia renovável. Durante a pandemia fizeram pressão e falaram em diminuir a mistura do biodiesel, mas nós somos contrários. Não pode haver pressão em algo que valoriza o que é nosso”, enfatizou.
Além da FPA, fazem parte da Biocoalizão: Frente Parlamentar Valorização do Setor Sucroenergético; Frente Parlamentar Mista do Biodiesel; Frente Parlamentar em Defesa das Energias Renováveis; Frente Parlamentar da Bioeconomia e Frente Parlamentar da Economia Verde.