A primeira reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária foi disputada, nesta terça-feira (5), por parlamentares que desejam compor o colegiado presidido pelo deputado Alceu Moreira (MDB-RS). Entre os presentes, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o líder do governo, Major Vitor Hugo (PSL-GO), além de mais de 60 deputados e senadores que participaram do debate sobre as pautas do setor agropecuário.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, trouxe o cenário atual da pasta que passou por reformulação. “Agradeço a indicação desta bancada para um dos maiores desafios que já recebi em minha vida pública. Estamos trabalhando a todo vapor e organizando a estrutura para garantir o desenvolvimento sustentável do setor que mais preserva no Brasil”, disse.
O deputado Alceu Moreira agradeceu a vinda de Maia em referência ao prestígio de um representante com 344 votos na Câmara dos Deputados, o que valoriza muito a FPA. Ele afirmou que a ideia de trazer parlamentares urbanos para compor o colegiado faz parte da estratégia de aproximação do consumidor final à produção rural. “A agricultura começa no solo e termina na boca do consumidor. Então, vamos sentar à mesa para esclarecer que somos convergentes e trazemos benefícios para a sociedade, não prejuízo”, ressaltou.
“Tratamos sobre todas as pautas do setor com os novos representantes do Congresso Nacional. O que é mais urgente é a regulamentação do frete, a questão do Código Florestal e do Funrural. São assuntos que já vem da última legislatura e possuem um contencioso grande a ser resolvido”, informou Moreira.
Entre as pautas mais debatidas, o fim do tabelamento do frete ganhou aliados na nova legislatura. Rodrigo Maia, que assinou a ficha de filiação da FPA, manifestou disposição para trabalhar contra a medida que impacta diretamente o custo de produção. “Sou contrário ao frete mínimo e a bancada pode contar com o meu apoio para tratar sobre o tema no Congresso”, disse. O presidente da Câmara informou também que precisa de “convencimento sobre as demais pautas defendidas pela FPA para que possa emitir opinião a respeito e trabalhar adequadamente. ”
Para o deputado Zé Mário (DEM-GO), o tabelamento não trouxe benefícios nenhum para os caminhoneiros autônomos. “A medida fez com que grandes transportadoras pudessem aumentar ainda mais o lucro, ou seja, começaram a adquirir frota própria. É um tema polêmico que precisar ser debatido. Vamos encontrar uma solução plausível para todos os lados, usuários e transportadores”, esclareceu.
Quórum
A FPA já conta com mais de 200 assinaturas para renovar seu registro junto à Câmara dos Deputados nesta legislatura. Entre os membros deste ano, estão os deputados Major Vitor Hugo, Baleia Rossi (MDB-SP), Kim Kataguiri (DEM-SP), Joyce Hasselmann (PSL-SP), Paula Belmonte (PPS-DF) e Zé Rocha (PR-BA).
A transmissão da presidência do colegiado ocorre no próximo dia 19 de fevereiro, quando a atual presidente Tereza Cristina entrega os trabalhos ao deputado Alceu Moreira. Ele permanecerá no comando junto à Sergio Souza (MDB-PR), vice-presidente na Câmara e ao senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS), vice-presidente no Senado.
Participaram ainda da reunião os senadores Luiz Carlos do Carmo (MDB-GO), Ângelo Coronel (PSD-BA), Soraya Thronicke (PSL-MS), Chico Rodrigues (DEM-RO) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
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Só lamento. Se os cam o nhoneiros pararem o país de novo vão se unir à eles todos os movimentos sociais e o pt vai cair em cima como urubu na carniça. Votamos em Bolsonaro para livrar os pobres da opressão de um governo que se esqueceu deles é lá vem de novo a mesma turma e velha forma de governar e pior: junto com a b e ncada ruralista. Já sei q tem 500 caminhoneiros se articulando porque já sabiam dessa manobra suja.
Parabéns aos Parlamentares da Frente Agropecuária, sou, Ayres Jose Trevisol, de MT, e sou Diretor da Federação da Agricultura MT, na pasta da Terceira Idade, e já sou aposentado, Sugestão: Quanto a reforma da previdência samos favorável, Que nossos benefícios previdenciários continuasse da forma que esta hoje, para os Rurais, mas que foce tirada da Constituição Federal, por se tratar de uma classe especial de Segurança Alimentar, Um forte abraço a todos.