“Reconheço que aqui, muitas vezes, venho buscar apoio… Alguém muito sábio me disse: apegue-se ao agronegócio que é lá que você vai encontrar um grande amparo. E, veemente, logo me conectei com essa área porque é a área que garante a economia”. Esta declaração é do presidente Michel Temer ao anunciar esta semana, em Ribeirão Preto (SP), a liberação de R$ 12 bilhões para pré-custeio da safra 2017/18.
Estes recursos de uma linha de crédito do Banco do Brasil antecedem o Plano Agrícola para a safra 2017/18, sempre lançado no começo de junho com todas as pompas e galas. É intenção do governo federal liberar esse dinheiro com antecedência para que os produtores possam negociar com os seus fornecedores melhores preços na aquisição de insumos – sementes, fertilizantes, máquinas, defensivos agrícolas, etc.
No evento, despertou também atenção dos presentes o que disse o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, sobre o agronegócio. Segundo ele, hoje, 25% da carteira de empréstimos do banco, ou R$ 180 bilhões, são destinados ao agronegócio, com taxas de inadimplência menores de 1%, em média. O Banco do Brasil, principal agente financeiro do agronegócio, estima em 1,5 milhão de clientes vinculados ao setor produtivo rural.
Presentes a essa cerimônia o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, o governador de SP, Geraldo Alckmin, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, e muitas lideranças rurais. O ex-deputado federal e atual prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira (PSDB-SP), membro da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), também esteve presente.