Esta é a pergunta que não quer calar. A população mundial, atualmente de 7,2 bilhões de pessoas, chegará a 9,6 bilhões em 2050, aponta relatório da ONU.
A expectativa de vida também deverá aumentar nos países desenvolvidos e em desenvolvimento nos próximos anos. Em nível global, a previsão é de 76 anos no período entre 2045-2050 e 82 anos em 2095-2100. Até o final do século, as pessoas que moram nos países desenvolvidos poderão viver, em média, 89 anos, enquanto as que moram nas regiões em desenvolvimento devem viver cerca de 81 anos.
Toda essa gente precisa se alimentar. Isso sem falar nas 840 milhões de pessoas que sofrem de fome crônica. Muitas outras morrem ou sofrem os efeitos nocivos de uma nutrição inadequada. No Brasil, estima-se em 7, 2 milhões de pessoas que ainda passam fome.
Como se vê, a fome é uma triste realidade em muitos países, e no Brasil também. A própria FAO, organismo da ONU, reconhece que o Brasil pode ser um expressivo protagonista tanto na produção quanto no fornecimento de alimentos. Com solo, clima e tecnologia tropical, o Brasil vem se tornando o melhor exemplo de disposição para o enfrentamento da produção agropecuária e, consequentemente, da fome que se alastra pelo mundo.
Só que, aqui e em outro lugar, existem setores que são radicalmente contra a nossa crescente produção agropecuária. Fazem de tudo para culpar e condenar nossos agricultores pelos recordes na colheita de alimentos. Será por quê?