fbpx
  • Ir para FPA
Agência FPA
No Result
View All Result
  • Início
  • Notícias
  • Fotos
  • Contato
  • Cadastre seu e-mail
Agência FPA
  • Início
  • Notícias
  • Fotos
  • Contato
  • Cadastre seu e-mail
No Result
View All Result
Agência FPA
No Result
View All Result

Produtores defendem hidrovia em área de parque nacional de MT

FPA por FPA
15 de janeiro de 2015
em Notícias
0

Representantes de produtores rurais do Centro-Oeste decidiram intensificar nesta semana a pressão para que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) finalize uma antiga demanda do setor: um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental que determine se é ou não possível transformar o rio Juruena em uma nova hidrovia.

“Estamos esperando resposta desde o ano passado”, diz Edeon Vaz Ferreira, consultor técnico da Frente Parlamentar da Agropecuária e diretor-executivo do Movimento Pró-Logística, que reúne entidades do agronegócio. “O Dnit precisa fazer alguma coisa”. O grupo defende a criação dessa hidrovia porque o transporte de parte da safra da região pelo rio, que corre pelo noroeste do Mato Grosso e segue pelo Tapajós até desembocar no mar, reduziria à metade os custos de frete, segundo cálculos do próprio setor.

Encomendado pelo Dnit em 2013, o estudo de viabilidade do Juruena não foi finalizado porque um trecho de 250 Km do rio passa por dentro do Parque Nacional de Juruena, considerado um santuário ecológico e, por isso, detentor do status de proteção integral.

“Sabemos que o Juruena é importante para o agronegócio, mas para pesquisar o trecho é preciso pedir permissão ao ICMBio [Instituto Chico Mendes, responsável pela gestão das unidades de conservação federais]. E o ICMBio não nos concede”, afirma Valter Casimiro Silveira, diretor de Infraestrutura Aquaviária do Dnit. “Sem esse aval, o levantamento de campo da viabilidade de navegação fica prejudicado. Teríamos de fazer estimativa e isso não é bom”.

Segundo o órgão ambiental, há uma questão legal a ser respeitada. “Unidades de proteção integral, como a de Juruena, não podem ser pesquisadas com fins econômicos, apenas científicos”, afirma Marcelo Marcelino, diretor de pesquisa, avaliação e monitoramento de biodiversidade do ICMBio. “Não se trata, portanto, de julgamento de mérito. Somos impedidos por lei”, argumenta.

Para driblar a resistência do ICMBio, o grupo deve recorrer à Casa Civil. Silveira, do Dnit, diz que só um decreto legislativo permitiria estudos na região, tal como o obtido, no ano passado, pelo setor elétrico para pesquisas de potencial hidráulico no mesmo rio. “Mas o decreto, 7.154/2014, foi feito especificamente para energia. Precisaria de outro para o transporte”.

O Dnit diz ter todo interesse em ver os estudos no Juruena avançarem. Preocupado em elevar a participação do uso fluvial na matriz de transporte brasileira, o órgão encomendou estudos de viabilidade energética e de navegação para todas as bacias hidrográficas do país. A intenção é que os resultados fiquem prontos no fim do ano, embora entraves como o de Juruena possam frustrar a expectativa.

Para os ruralistas do Centro-Oeste, abrir o Juruena para navegação de barcaças daria competitividade à produção porque retiraria grãos de rodovias com trafegabilidade quase sempre ruim e distantes dos portos.

Hoje, parte da safra do Centro-Oeste já desce pelo rio Tapajós, no Pará, até os portos de Santarém e Vila do Conde, e de lá segue em navios cargueiros para o exterior. A rota fluvial encurtou o percurso pela BR-163, até então a única opção para se chegar às saídas do Norte do país. E, na esteira, trouxe economias de frete (34% a menos, na média) e tempo de viagem.

A questão é que os embarques são feitos em estações de transbordo em Miritituba, no Pará. E há muito rio acima desse ponto que poderia estar sendo aproveitado, na visão do produtores. Eles defendem que a hidrovia do Tapajós se estenda até onde a lavoura está – o Tapajós bifurca em dois outros rios, Teles Pires e Juruena, ambos adentrando o noroeste mato-grossense, região importante em soja e milho.

Estimativas realizadas pelo Movimento Pró-Logística apontam que o escoamento de grãos pelo Juruena, tendo como ponto de partida o município de Porto dos Gaúchos (MT) até Santarém, elevaria para 1.500 Km o percurso de escoamento pelo modal fluvial. Para se ter uma ideia, o trajeto Miritituba-Santarém perfaz apenas 280 Km de rio. “Essa extensão representaria uma redução de 52% nos custos de transporte”, diz Vaz Ferreira, do Pró-Logística.

A entidade estima que uma área de 12,9 milhões de hectares estariam potencialmente sob influência de um porto em Porto dos Gaúchos. Ou seja: 38,8 milhões de toneladas de soja e 31 milhões de toneladas de milho poderiam sair dos caminhões e passar a ser escoadas por essa rota fluvial.

Outro percurso visto com atenção pelo setor é o do rio Teles Pires, que corre quase que paralelamente ao Juruena, à sua direita. Ali, apesar das cachoeiras mais acentuadas (o que encareceria obras de barragens), o potencial de transporte também é grande. Um escoamento saindo de um porto em Sinop até Santarém, por exemplo, poderia influenciar 17,9 milhões de hectares, tendo em vista a área semeada e as que poderiam ser convertidas em lavoura. O volume de soja a descer pelo rio, nesse caso, seria de 53,7 milhões de toneladas de soja. De milho, 42,9 milhões de toneladas, segundo o setor.

Fonte: Valor Econômico

Publicação anterior

FPA entra em campo para apoiar Eduardo Cunha

Próxima publicação

Jogo de empurra coloca em dúvida pagamento do Seguro Rural da safra 2014/2015

Próxima publicação

Jogo de empurra coloca em dúvida pagamento do Seguro Rural da safra 2014/2015

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

43 + = 50

No Result
View All Result

Participe de nosso Canal

Receba notícias no Telegram

Revista FPA 2021/2022

Últimas do Twitter

Frente Parlamentar da Agropecuária Follow

fpagropecuaria
fpagropecuaria Frente Parlamentar da Agropecuária @fpagropecuaria ·
3h

💬 "Com a taxação das LCAs, o Governo ataca a produção barata de alimentos."

Para o deputado Evair de Melo (@EvairdeMelo), coordenador da Comissão de Direito de Propriedade da FPA, o Governo erra ao não cortar gastos e transferir a conta para a população.

Ele reforça que a…

Reply on Twitter 1935435342590718131 Retweet on Twitter 1935435342590718131 4 Like on Twitter 1935435342590718131 17 Twitter 1935435342590718131
fpagropecuaria Frente Parlamentar da Agropecuária @fpagropecuaria ·
6h

Vitória para os produtores! 🚜💚

O Congresso derrubou os vetos à Lei do Autocontrole, com apoio total da FPA! Agora, os produtores podem usar bioinsumos produzidos dentro da própria propriedade, sem burocracia e sem necessidade de registro, desde que seja para uso próprio.

👉 A…

4

Reply on Twitter 1935393434828755377 Retweet on Twitter 1935393434828755377 4 Like on Twitter 1935393434828755377 23 Twitter 1935393434828755377
Load More

RSS Últimas notícias

  • FPA garante acesso de projetos do PATEN a recursos do Fundo do Clima em sessão do Congresso
  • Congresso derruba veto do governo e mantém isenção de impostos para Fiagros e FIIs na Reforma Tributária
  • FPA derruba vetos à Lei do Autocontrole e garante uso de bioinsumos produzidos na própria propriedade rural
  • Câmara aprova urgência para derrubar aumento do IOF
  • Coalizão de frentes parlamentares se unem contra MP ‘Taxa-Tudo’
  • Carta Aberta à sociedade brasileira: quem vai pagar a conta não é “o andar de cima”, mas sim o cidadão
  • Pagamento em produtos no arrendamento rural avança na Câmara
  • Parlamentares da FPA criticam aumento de impostos e cobram ações do governo em defesa do agro
  • Comissão de Agricultura aprova proteção a produtores rurais na contratação de crédito
  • Regularização de imóveis em faixas de fronteira é aprovado na Câmara
  • Início
  • Notícias
  • Contato
  • Cadastre seu e-mail
  • Política de privacidade

Site desenvolvido pela Pressy © 2021
Pressy Comunicação e Tecnologia

No Result
View All Result
  • Início
  • Notícias
  • Cadastre seu e-mail
  • Contato
  • Fotos
  • Ir para FPA

Site desenvolvido pela Pressy © 2021
Pressy Comunicação e Tecnologia

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência neste site. Ao fechar esta mensagem sem modificar as definições do seu navegador, você concorda com a utilização deles. Saiba mais sobre cookies e nossa política de privacidade.
Configuração de CookiesAceitar
Manage consent

Visão geral de privacidade

Este site usa cookies para melhorar sua experiência enquanto você navega pelo site. Destes, os cookies categorizados conforme necessário são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Estes cookies serão armazenados no seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de desativar esses cookies. Mas a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
Necessários
Sempre ativado
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o bom funcionamento do site. Esta categoria inclui apenas cookies que garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site. Esses cookies não armazenam nenhuma informação pessoal.
Não Necessários
Quaisquer cookies que podem não ser particularmente necessários para o funcionamento do site e são usados ​​especificamente para coletar dados pessoais do usuário por meio de análises, anúncios e outros conteúdos incorporados são denominados cookies não necessários. É obrigatório obter o consentimento do usuário antes de executar esses cookies em seu site.
SALVAR E ACEITAR