Produtores sentem desprotegidos sem posição firme do Mapa, afirma Homero
A proibição do uso de alguns agroquímicos por meio de pulverização aérea em lavouras de algodão foi motivo de expediente encaminhado ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, pelo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Homero Pereira (PSD/MT). Os membros desta entidade ouviram esta semana depoimentos dramáticos de produtores de algodão preocupados com o possível retorno de pragas, como o bicudo, no caso de persistir esta proibição.
“Ficamos indignados com a posição que o Ministério da Agricultura vem adotando em relação a esse assunto, inclusive referendando medidas adotadas por outros órgãos sobre o tal princípio da precaução e que não vêem com bons olhos o segmento produtivo rural”, protestou. Neste sentido, ressalta o presidente da FPA, o setor se sente desprotegido sem uma postura firme e decidida do Ministério da Agricultura em defesa do seu verdadeiro público alvo – os agricultores.
Homero Pereira pede que o Ministério reavalie seu posicionamento para evitar incalculáveis prejuízos aos cotonicultores, inviabilizando a competitividade da cultura tanto no mercado interno quanto no externo. Na correspondência, Homero sugere ao ministro uma agenda proativa para o fortalecimento do agronegócio brasileiro, realçando, porém, que “apesar de tantos êxitos, esse segmento não tem merecido a devida atenção e a simpatia de quem dele mais se beneficia”.