Líderes de 196 países se reuniram em Glasgow, no Reino Unido, entre os dias 31/10 e 12/11 para a principal conferência climática do planeta, a COP-26. Dentre os representantes brasileiros, os parlamentares da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) levaram soluções e estratégias para a mitigação das mudanças climáticas.
O deputado federal Zé Silva (SD-MG), coordenador da Comissão de Comunicação da FPA, além de participar de palestras e workshops, apresentou os projetos que tramitam no Congresso Nacional e têm o intuito de beneficiar o setor produtivo e o meio ambiente. Para o parlamentar, é fundamental que o mundo perceba que, na prática, o Brasil luta pela sustentabilidade.
“Apresentei, por exemplo, o Selo AgroVerde, que prevê premiar produtores que preservam o meio ambiente. Em qualquer lugar do mundo o consumidor poderá, pelo QR Code do selo, saber onde o produto foi produzido e se o produtor preserva o meio ambiente. É expandir a nossa verdadeira imagem de defensores da questão ambiental”, ressaltou Zé Silva.
De acordo com o parlamentar, os pontos cruciais discutidos para a resolução de eventuais problemas climáticos devem ser trazidos e implementados como projetos de lei. “Precisamos aprovar leis relacionadas ao Mercado de Carbono, à redução de metano e premiar quem produz e preserva ao mesmo tempo. É necessário haver segurança jurídica e competitividade”, afirmou.
Zé Silva também destacou o encontro com a senadora Kátia Abreu (PP-TO) e a troca de aprendizagem, que de acordo com ele, só fará bem ao país. “A experiência como senadora, ministra e líder ruralista é muito importante. Conversamos sobre a Regularização Fundiária e os benefícios da aprovação para o meio ambiente. Temos muitos motivos para acreditar que o agro está alinhado com o resto do mundo”, concluiu.
Vice-presidente da Câmara dos Deputados e, também, membro da FPA, o deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM) salientou a necessidade do Brasil se inserir no esforço do equilíbrio climático e comentou a respeito do projeto de lei (PL 528/2021), que regulamenta o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE). “É uma oportunidade de novos negócios, gerando crédito a partir de ativos florestais. Mesmo a indústria que emitir abaixo das suas metas poderá emitir para compensar quem emite acima, é fundamental do ponto de vista ambiental e econômico”, disse.
O parlamentar mencionou o esforço da Frente Parlamentar da Agropecuária e a relevância da Amazônia como imagem do Brasil no resto do mundo. “A FPA tem demonstrado muita responsabilidade na questão ambiental e o agro brasileiro tem consciência que a preservação da Amazônia é o lastro que nos faz entrar no mundo inteiro”, afirmou.
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO), foi mais um parlamentar a voltar atenção ao projeto de lei que trata da Regularização Fundiária. No entendimento de Acir, para preservar e produzir é preciso que o ocupante da terra tenha segurança jurídica. “Dar documento a quem está há 20, 30 anos na terra, é questão de cidadania. Aprovar é dar legalidade e, por consequência, preservar o meio ambiente”, reforçou Gurgacz.
“Preservar o meio ambiente é salvar vidas. Uma melhor qualidade de vida das pessoas é o que nos traz à COP-26”, assim, o deputado federal Carlos Henrique Gaguim (DEM-TO), definiu a importância da Conferência. Para ele, o setor produtivo será o grande responsável pelas conquistas ambientais. “O agro entende suas responsabilidades e tem trabalhado com muita eficiência para tornar o Brasil o maior exemplo de sustentabilidade”, encerrou.
Também estiveram presentes na COP-26 os deputados federais Paulo Bengston (PTB-PA), Arthur Maia (DEM-BA) e a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), todos membros da FPA.