O Agro Fraterno, iniciativa liderada pelo Sistema CNA/Senar, pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e pelas entidades do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), completou 180 dias desde o lançamento oficial, em maio de 2021. A ideia que surgiu como forma de corrente solidária para ajudar as famílias mais necessitadas, atingidas pela crise gerada pela pandemia da Covid-19, atingiu a marca de 533.969 (kg) de alimentos e quase R$ 500 mil em recursos recebidos.
De acordo com o deputado federal Neri Geller (PP-MT), “o Agro Fraterno representa o ideal de cada produtor rural, de cada família que se levanta cedo para fazer o Brasil crescer”. Para o vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, o setor produtivo está sempre atrelado às questões sociais. “O agro é o motor econômico e social do país. É inegável a participação positiva do agronegócio, inclusive em tempos de pandemia, para garantia mínima das famílias e o desenvolvimento geral da nação”, enfatizou.
Neri ressalta que os números alcançados pela iniciativa são apenas o começo de uma corrente que não vai perder força. “O nosso país é solidário por natureza. Nós nos identificamos na dor de cada brasileiro e queremos ajudar instantaneamente. Os seis meses do Agro Fraterno mostram que deu certo e que vamos ajudar, ainda mais. Por isso, fica o convite para que todos colaborem”, concluiu.
Para a Aprosoja Brasil, o Agro Fraterno é uma forma que produtores e entidades encontraram de contribuir com pessoas mais necessitadas e vulneráveis economicamente em tempos de pandemia. Segundo o presidente Antonio Galvan, “durante a pandemia o agro não parou, produtores de norte a sul do país foram a campo e garantiram o abastecimento de alimentos com qualidade e quantidade suficiente para milhões de pessoas”.