O movimento Agro Fraterno segue com o compromisso de ajudar os menos favorecidos nesse momento de pandemia e continua a somar forças para suprir as necessidades da população. Além dos envios de alimentos e cestas básicas, a última semana foi marcada por doações de particulares e o repasse de 30 mil litros de álcool 70 graus – por meio da Cooperativa Agrícola de Produtores de Cana de Campo Novo do Parecis-MT (COPRODIA).
Com pouco mais de 90 dias desde o lançamento da iniciativa, o Agro Fraterno tem levado as contribuições por todo o território nacional e nos, últimos dias, passou a receber contribuições em dinheiro de pessoas simpáticas à iniciativa e a credibilidade do setor agropecuário.
No entendimento do deputado federal Pedro Lupion (DEM-PR), membro da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o movimento, além de reunir várias entidades ligadas ao agro, é uma forma a mais da agropecuária brasileira contribuir para o Brasil em um momento, ainda de atenção, com a covid-19. “O Agro Fraterno é muito importante, pois mostra que o setor cresceu, gerou riqueza, garantiu alimento na mesa e ainda ajuda o próximo. Produtores rurais são exemplo de resiliência”, comentou o parlamentar.
De acordo com Pedro Lupion, o sucesso da iniciativa não seria possível sem a dedicação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), do Instituto Pensar Agropecuária (IPA) e da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Os principais condutores do movimento.
Para Lupion, o setor é um constante exemplo de superação de dificuldades, além de gerar oportunidade e renda, apesar da pandemia. “Essa dedicação mostrada pelo setor sempre terá nosso apoio, inclusive aqueles que vêm produzindo biocombustíveis e ajudam no desenvolvimento da nação”, completou o deputado.
O comentário de Lupion vai ao encontro da doação mais recente endereçada ao Agro Fraterno. A COPRODIA, cooperativa associada à Organização de Cooperativas do Brasil (OCB), efetuou a doação de 30.000 litros de álcool 70º, que foram enviados aos hospitais públicos prioritários e em déficit do produto, visando assim a execução diária das atividades hospitalares.
Para Tânia Zanella, gerente geral da OCB, ter as cooperativas como parte do rol de atores do Agro Fraterno é muito importante, na medida em que mostra o compromisso em fazer mais pelo país, com uma iniciativa tão bem orquestrada pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina. “Nós sabemos que a pandemia fez muitas famílias entrarem nessa situação de extrema vulnerabilidade social e também sabemos que não é possível fazer nada sozinho. Por isso, a gente vai sensibilizando e aumentando a participação das cooperativas nesse processo”, disse Tânia.
Os números das doações por parte das cooperativas já alcançaram quase 90 mil toneladas de alimentos, transformados em 274 mil cestas básicas e beneficiaram, aproximadamente, 1,1 milhão de pessoas. Na visão da gerente geral da OCB, é apenas o início de uma caminhada de sucesso. “Sabemos que esse trabalho não para, pois quem tem fome tem pressa, por isso, temos a certeza de que, se cada um fizer a sua parte, em breve não teremos mais nenhum brasileiro em situação de insegurança alimentar. A cooperação é o caminho”, finalizou.
As doações de alimentos também foram intensas na última semana, com 30 toneladas e mais de 27 mil cestas entregues nos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso e Rio Grande do Norte. As contribuições seguem abertas através do site www.agrofraterno.com.br, onde o doador pode acrescentar fotos, vídeos e outros materiais que desejar para demonstrar a participação.