A produção de flores no Brasil dá um importante passo para se tornar cada vez mais qualificada. O Projeto de Lei 6912/17, de autoria do deputado Evair de Melo (PP-ES) e que institui a Política Nacional de Incentivo à Floricultura de Qualidade, foi aprovado nessa terça-feira (25), na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. O projeto segue para o Senado e, sendo aprovado novamente, irá para a sanção presidencial.
O relator da proposta na CCJC, deputado Evandro Roman (PSD-PR) declarou que a proposta de Evair de Melo dialoga com as necessidades do setor e legitimou a constitucionalidade do projeto. “O texto do PL pretende instituir o desenvolvimento nacional e a redução das desigualdades sociais e regionais por meio da floricultura, garantindo instrumentos para que a participação do Brasil no comércio internacional desse segmento seja superior”.
Para Evair, que é vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a aprovação do PL 6912/17 é uma grande conquista para milhares de produtores familiares do país que apostam na atividade e buscam incentivos para o seu crescimento. “A floricultura é uma ótima opção de diversificação na propriedade rural e representa um grande campo de oportunidades no seio da agricultura familiar. Estamos avançando para que o setor tenha acesso cada vez mais às novas tecnologias e à assistência técnica, além de contar com o auxílio da pesquisa, do crédito e da extensão rural, tão importantes no fortalecimento do nosso agronegócio”.
A proposta – A floricultura é uma atividade econômica que tem um grande potencial de crescimento no Brasil, com cerca de 8% ao ano, e que precisa de um estímulo maior para expandir sua força no mercado global. Pensando no desenvolvimento do setor, o deputado Evair de Melo apresentou a proposta visando a garantia de instrumentos como a assistência técnica e extensão rural especializadas, o cooperativismo, a pesquisa agrícola, o crédito rural, a especialização da mão de obra, entre outros.
Evair analisa que, apesar do crescimento expressivo dos últimos anos, o setor ainda não figura entre os vinte principais exportadores. “Colômbia, Quênia, Equador e Etiópia têm se destacado no mercado global e isso se deve pelo fato de implementarem políticas governamentais específicas para o setor, como apoio para participação em feiras internacionais, estímulo ao mercado consumidor, realização de estudos de logística, entre outras”, ressaltou o parlamentar.
* Com informações da assessoria