Pesquisa mostra que 24 são “cabeças” e 23 em “ascensão”
Entre os 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, 47 (47%) são membros ativos da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) – uma das bancadas mais fortes e unidas do Parlamento brasileiro. É o que mostra publicação anual divulgada esta semana pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP).
Desses 47 parlamentares, 24 se enquadraram na categoria de “cabeças”. Neste caso, a pesquisa considera a capacidade dos parlamentares em serem protagonistas no processo legislativo como debatedores, articuladores/organizadores, formuladores, negociadores e formadores de opinião.
A pesquisa também identificou outros 23 integrantes da FPA na categoria em “ascensão” que, na definição do DIAP, são aqueles que vem recebendo missões partidárias, políticas ou institucionais e se desincumbem bem delas e que buscam abrir canais de interlocução, criando seus próprios espaços e se credenciando para o exercício de lideranças formais ou informais no âmbito do Parlamento.
Tanto os “cabeças” como os em “ascensão”, são parlamentares que, por sua respeitabilidade, credibilidade e prudência, são chamados a arbitrar conflitos ou conduzir negociações políticas de grande relevância. São, assim, formadores de opinião. Normalmente, são parlamentares experientes, com trânsito fácil entre as diversas correntes e segmento representados no Congresso Nacional e visão abrangente dos problemas do País.
“Tão importante para o agronegócio quanto a escolha do presidente da República é a eleição de uma bancada forte para o Congresso Nacional. É naquela Casa que a maior parte dos grandes temas do setor precisa ser aprovada”, afirma o ex-ministro da Agricultura e líder do setor produtivo rural, Roberto Rodrigues. Segundo ele, “um punhado de parlamentares comprometidos com o setor rural faz a diferença no Congresso Nacional”.