A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) colocou novamente em cena o polêmico Protocolo de Nagoya, que prevê o pagamento de royalties ao país de origem de produtos da biodiversidade. Representantes dos Ministérios da Agricultura, Meio Ambiente e Relações Exteriores – envolvidos com este assunto – se reuniram na tarde desta quarta-feira (19/3), na sede da FPA, para aprofundar as discussões sobre as vantagens e desvantagens do Brasil em ratificar o acordo. Por sugestão das entidades do setor produtivo rural, o tema vai estar mais uma vez em pauta no Congresso Nacional.
O que diz Nagoya – Por meio deste tratado, a produção agrícola brasileira pagará dividendos para aqueles países de onde as espécies são originárias. Muitas entidades parceiras da FPA, que também participaram da reunião, andam assustadas só de pensar que esse tratado venha vingar. O Brasil pagaria royalties à China, de onde veio a soja, pagaria à África, de onde veio o café; pagaria ao México, de onde vieram o milho e o feijão; pagaria ao Chile, de onde veio a batata; pagaria também pelo trigo, que veio da Síria ou Iraque. Pagaria à Índia pela produção de laranja e assim por diante. Uma temeridade. Não se pagaria pela mandioca, nem o açaí, que são nativos.
Veja mais fotos no link: http://fpagropecuaria.org.br/fotos/reuniao-protocolo-de-nagoya-19-03-2014/#.UyoCqPldUrU