O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Marcos Montes (PSD-MG), comemorou a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, do Poder Executivo, que cria um teto para as despesas públicas no Brasil.
Montes espera um resultado ainda mais contundente no segundo turno da Câmara, além da aprovação nos dois turnos no Senado Federal. “O povo fez sua parte dia 2 de outubro”, refletiu Marcos Montes, lembrando que o resultado das eleições rechaçou o PT e seus aliados da vida política do país. “Houve uma opção clara pela volta da ética na política, que os governos Lula e Dilma tinham jogado na lama”, destacou.
“O Congresso fez uma parte de sua obrigação, que era aprovar o impeachment, mas ainda não acabou; temos que contribuir agora, com a governabilidade do novo presidente”, ressaltou o deputado.
Ele destacou que uma das medidas é concluir a aprovação da PEC 241 – que recebeu 366 votos a favor e 111 contra, além de duas abstenções, no primeiro turno de votação na Câmara. Eram necessários 308 votos para a aprovação.
Para Marcos Montes, a medida deveria ser aprovada por unanimidade. “É o mínimo que se espera de parlamentares comprometidos com a causa do Brasil e com o povo brasileiro”, justificou ele.
“É lamentável que alguém possa se posicionar contra a imposição de teto para os gastos públicos, e pior ainda, vindo do PT e seus aliados, que são os responsáveis pela crise enfrentada no Brasil”, reforçou.
De acordo com o presidente da FPA, “a situação econômica se tornou insustentável graças aos governos Lula e Dilma” e, se não houver um ajuste fiscal em regime de urgência, o país vai à bancarrota”.