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“Faltam estatísticas para o agronegócio. Sem dados, não temos contra-argumentos. Contra estatísticas, não há ideologias que se sustentem. Não é possível fazer nada sobre as políticas de crédito rural, de armazenagem e de produção sem informações.”
As avaliações foram feitas pelo presidente do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Paulo Rabello de Castro, ao participar nesta semana da tradicional reunião-almoço da FPA, Frente Parlamentar da Agropecuária.
Rabello prometeu se empenhar para a realização ainda em 2017 do Censo Agropecuário, mesmo que a verba para isso tenha sido cortada do projeto de orçamento da União. Os membros da FPA também vão atuar junto ao Governo Federal para a liberação de recursos para a realização do Censo Agropecuário, que não é feito desde 2006. O presidente do IBGE calcula que sejam necessários RS 1 bilhão para a realização do censo. A maior parte é utilizada no pagamento de quase 100 mil recenseadores que deverão visitar 5 milhões e quatrocentas mil propriedades rurais de todo o país.
Paulo Rabello de Castro acrescenta que o censo também poderia traçar um perfil da saúde do trabalhador rural e dos biomas. “Não temos medo da realidade. Esse seria o momento de fazer a conjugação do agro com o ambiental. ”
O presidente do IBGE compareceu à reunião-almoço a convite do deputado Alfredo Kaefer, do PSL do Paraná.