Vejam só: uma organização dinamarquesa, conhecida pelo nome de Danwatch, vem lá do fim do mundo para nos importunar com suas críticas e denúncias de um suposto “trabalho forçado e condições degradantes de trabalho”. Desta vez, as vítimas foram os produtores de café do sul do Estado de Minas Gerais, região que produz um produto de alta qualidade e consumido pelos mais exigentes consumidores tanto daqui quanto lá de fora. O assunto chegou à Câmara dos Deputados, mas precisamente na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, onde encontrou guarida de alguns deputados que acolhem tais causas.
O deputado Silas Brasileiro (PMDB-MG) – membro da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e presidente do Conselho Nacional do Café (CNC) – participou das discussões dessas denúncias. A área técnica da FPA também acompanhou a audiência. Na oportunidade, Silas Brasileiro afirmou que a Danwatch apresentou informações equivocadas quanto à prática de trabalho escravo e ao uso de agrotóxicos no País. Ele disse que produtos citados na investigação, como o aldicarbe e o carbofurano, já foram proibidos no Brasil. Para ele, isso prova uma inconsistência no resultado.
Produção de café – Em 2015, o Brasil produziu 43,24 milhões de sacas de 60 kg de café. Dessas, 37,1 milhões foram exportadas para 130 países. Segundo Silas Brasileiro, o Brasil arrecadou, na cadeia produtiva do café, cerca 6,7 bilhões de dólares e se consagra como o maior produtor de café do mundo, sendo responsável por 1/3 da oferta mundial.
Minas Gerais é responsável pela maior parcela da produção do País, principalmente do café tipo arábica. A previsão da safra em 2016, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é de 27,7 milhões de sacas. A maior parte disso está concentrada no sul de Minas, que é responsável por metade da produção de todo o estado.
Números tão positivos como esses assustam os nossos concorrentes. Talvez estejam nessas informações as aleivosias de uma organização reconhecidamente estrangeira. Esta organização e outras quetais tudo fazem para emperrar os avanços do agronegócio brasileiro. Pasmem! Tem gente aqui que dá guarida a elas.