Quatro integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) foram escolhidos para a diretoria da Comissão da Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Capadr) da Câmara Federal. Para presidente e primeiro vice-presidente foram eleitos, respectivamente, os deputados federais Lázaro Botelho (PP-TO) e Afonso Hamm (PP-RS). Também foram eleitos como segundo vice-presidente Celso Maldaner (PMDB-SC) e terceiro vice-presidente Dilceu Sperafico (PP-PR).
As comissões permanentes da Câmara dos Deputados elegeram nesta terça-feira (3) seus presidentes e alguns vice-presidentes para comandar os trabalhos neste ano. As presidências dos 25 colegiados foram divididas entre os partidos representados na Casa e a escolha foi feita levando em consideração o tamanho atual de cada bancada, após a janela da troca de partidos.
Durante a sessão, o deputado Marcos Montes (PSD-MG), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), disse que o agronegócio tem hoje em dia posição de destaque no cenário econômico e político brasileiro fortalecido pelo apoio das entidades representativas do setor produtivo rural, encabeçadas pelo Instituto Pensar Agro (IPA), cujo presidente, Ricardo Tomczyk, estava na audiência, ao lado de outros líderes. “São lideranças baluartes na defesa dos interesses do nosso segmento produtivo rural”, enfatizou.
“Acredito que o setor passa a viver um novo momento e asseguro que seguiremos trabalhando de forma integrada com essa Comissão de Agricultura, pois temos absoluta confiança no comprometimento dos deputados que hoje foram eleitos para dirigir essa comissão”, ressaltou. Marcos Montes realçou a participação do novo presidente da Comissão do Meio Ambiente, deputado Luiz Lauro (PSB-SP), na reunião-almoço da FPA desta terça-feira, “o que vem mostrar que começamos a viver um novo tempo”.
O novo vice-presidente, deputado Afonso Hamm, destacou a importância do trabalho na Comissão, da qual faz parte desde o primeiro mandato. Ele observou sobre a necessidade de as esferas governamentais atentarem para a relevância do setor que é o esteio da economia do país e precisa de estrutura administrativa, no que se refere a parte econômica, social e que gere segurança alimentar.
“Hoje, 30 milhões de pessoas que vivem no campo precisam de condições para seguirem trabalhando e produzindo”, assinala Hamm ao salientar que o papel da Comissão é preponderante no reerguimento e reconstrução do país, oportunizando agricultura forte, respeitada e com estratégia de desenvolvimento e dedicação. Outro assunto abordado por Hamm, foi em relação ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), que encerra amanhã, dia 5. Ele observa que no Rio Grande do Sul, devido ao Bioma Pampa, muitos produtores ainda não se cadastraram.